terça-feira, março 27, 2007

Temos o Grande Português!!!

Podem não acreditar mas o concurso da televisão “Grandes Portugueses” já tem um vencedor de seu nome António Oliveira Salazar. Será que isto vai dar que pensar aos políticos dos nossos dias? Penso que não. Eles continuam a ser incompetentes. É bom ter liberdade de expressão, mas o país precisa de um melhor sistema de saúde e de educação e muito mais. Como diz a canção do Euro 2004: "Queremos mais, queremos muito mais."

“Não ir ao teatro é como fazer a toilette sem espelho.”, Arthur Schopenhauer

Hoje, celebra-se o dia Internacional do Teatro. Uma arte tantas vezes menosprezada em Portugal. Normalmente, nunca se valorizam as peças nacionais que os encenadores levam à cena, e, por isso, este texto é também um mea culpa.
A última vez que fui ao teatro já foi há uns bons quatro anos. Lembro-me como se fosse hoje: eu e um grupo de amigas decidimos ir ao Teatro-Estúdio Mário Viegas (nas traseiras do S. Luiz) ver a badalada peça As Obras de William Shakespeare em 97 minutos. Apesar da experiência me ter agradado, não voltei ao teatro. Provelmente, e pelo que oiço, já devo ter perdido algumas peças de teatro que valiam a pena. Acho que ainda procuro a obra que me faça pensar: “É por esta peça que vou ao teatro!”.

Porém, o facto de não ir ao teatro não se deve só à minha falta de interesse sobre as peças. A verdade é que, em Portugal, a cultura é mal financiada e isso repercute-se no público. Na altura em que fui (2003), paguei 20€ pelo meu bilhete. Não tive qualquer desconto por ser jovem, estudante...nada! Não sei de muitos preços praticados pelos teatros nacionais, mas sei, por experiência própria, que estes valores se aplicam também aos livros, a espectáculos musicais, a cd’s... A cultura devia ter mais em conta os tempos de crise que se vivem.

Para informações sobre o que está em cena e onde, basta clicar aqui.

quarta-feira, março 21, 2007

Primavera!!!

Chegou a Primavera... acompanhada de um frio arrepiante, mas a verdade é que chegou ou, pelo menos, assim o indica o nosso calendário. Para quem já está a pular de contentamento, aqui ficam alguns pontos sobre os quais devem reflectir.

Com a Primavera vêm:

  • O solinho gostoso no rosto;
  • As alergias enervantes que nos fazem espirrar;
  • A pouca vontade de trabalhar;
  • O calor que nos faz suar que nem porcos;
  • A mudança de roupa nas gavetas (que trabalheira!!);
  • Os pássaros a chilrar constantemente.
  • Os campos coloridos por flores.

Para mim, a Primavera é a mais bela estação do ano: nem muito calor nem muito frio. Gosto desta nova cor que nos traz e do aroma a férias que já deixa no ar. Seja bem-vinda, Sra. Primavera!


Ouvi dizer que ontem estava frio e estava mesmo, pelo menos até ao início do jogo na Reboleira. Depois o nervoso miudinho tomou conta da situação e não havia nem frio nem chuva (uns pingos) que incomodassem. A única coisa que inquietava os milhares que ontem estiveram no José Gomes era o tão aguardado golo que não aparecia. Nem Miccoli, nem Nuno Gomes. Teve de ser o Petit ao minuto 81. Haja coração! Depois, foi a loucura do "NINGUÉM PÁRA AO BENFICA" até ao apito final.


CARREGA, BENFICA!


segunda-feira, março 19, 2007

19 de Março

Um aplauso para todos os pais do Mundo.

Agora é que é mesmo oficial: tornei-me desportista! É desta que me vou tornar a atleta mais disciplina e entusiasta. Tive a ver uns quantos desportos, mas acabei por optar pelo tenis e, perguntem a quem quiserem, parece-me que a 1ª experiência não correu nada mal. É verdade que não dei a prometida "cabazada" (patchaaa), não fiz nenhum ás nem amorty, mas, pelo menos, acertei algumas vezes com a raquete na bola - e não foi por engano, garanto-vos! Depois do suor, ficou uma certeza: foi uma tarde muito bem passada.... e a repetir!

quarta-feira, março 14, 2007

Fair-Play

Para alguns jogadores que andam no mundo do futebol e principalmente para o Harrison da União de Leiria que não sabe o significado da palavra fair-play deixo aqui um bom exemplo. Haja fair-play.

terça-feira, março 13, 2007

Homenagem

Três anos passaram. As feridas não sararam. Os corpos ainda não foram todos identificados. As homenagens não terminam. Estas são as minhas lágrimas por todos os que a 11 de Março de 2004 faleceram, surpreendidos pelas bombas colocadas na estação de Atocha (Madrid).

sexta-feira, março 09, 2007

Parabéns, RTP


Hoje, li uma noticia no Correio da Manhã que me alegrou bastante. Na quarta-feira, dia 7 de Março, os telespectadores tiveram o bom senso de escolherem a gala da RTP em vez da da TVI. Afinal, ainda há esperança para alguns...

O propósito da gala da TVI foi desleal, mas normalíssimo numa época em que o respeito e a ética são pouco comuns. Era uma data histórica para a RTP, em particular, e para a televisão, em geral. Nem isso a estação de Queluz soube respeitar. Cada um de nós faz parte desta história que agora se celebra e que, daqui a mais 50 anos, será celebrada.

A gala da RTP foi bonita, sim senhor. Mereceu as audiências. Bem preparada, nostálgica e voltada para o futuro. Tenho 23 anos e houve momentos que me deixaram com a lágrima no olho. A televisão era tão diferente, feita por rostos tão carismáticos, muitos dos quais já não estão entre nós. Foi engraçado recordar blocos de anúncios completamente patetas (LOL), como, por exemplo, a Pasta Couto ou o gel de barbear Palmolive. Foi emocionante reviver algumas das personagens que me 'mandavam' para a cama ou que me faziam companhia nos desenhos animados... Parece ter sido há tanto tempo...

A RTP esteve impecável pelo dinamismo que imprimiu, não deixando escapar uma cara que, semanalmente, nos entra pela casa. Estiveram todos impecáveis. Se tivesse de salientar dois momentos altos não hesitaria: cada uma das fotos de família tiradas (aos actores, jornalistas, desportistas que preencheram 50 anos de televisão) e os interpretados (músicas de festivais da canção, de anúncios, de desenhos animados, de programas). Parabéns, RTP!

quinta-feira, março 08, 2007

Não há coincidências.


Para não dizerem que reajo a quente, eis as minhas reacções à jornada futebolística do passado fim-de-semana. Para recordar os menos atentos a estas questões, o Sporting protestou o seu jogo, pedindo a repetição do mesmo. Na minha modesta opinião, um empate é um bom resultado para uma equipa fraquinha como aquela. Mas, se eles querem mesmo perder o jogo, força!
Todo este alvoroço porquê? Devido à expulsão de um tal Liedson, que, na fase de grupos da Liga dos Campeões, foi só o jogador com mais faltas cometidas. Ouvi dizer que é um matador: não sei se a marcar golos, se a matar as jogadas dos adversários. Penso que é um escândalo expulsar o “levezinho”, já que o que ele fez não foi uma agressão... foi um pontapé muito levezinho. Contudo, há provas evidentes de que esta agressão foi vista por todos, mesmo pelos mais desatentos. Um bom exemplo é o treinador da União de Leiria. Então não é que ele conseguiu vislumbrar a agressão ao seu jogador (quando o lance acontece do outro lado do campo), mas, há umas semanas atrás, não viu, mesmo à frente do seu nariz, uma agressão de um jogador do seu outro clube a um jogador leirense? Claro que o quando digo “seu outro clube” não me estou a referir ao Leiria. Vocês sabem a quem me refiro... Espero que este senhor deixe de andar (convenientemente) com os olhos fixos no chão em determinados jogos, pois ainda fica com algum torcicolo...
Os casos da jornada não ficam por aqui. O líder do campeonato foi claramente prejudicado: afinal, falharam um penalty e este não foi repetido. Como é que uma coisa destas pode acontecer? O mais engraçado deste jogo foi mesmo a falta que originou o penalty. Foi bem inventado o penalty, sim senhor, mas o que mais me intriga é que se trata do mesmo árbitro que, num jogo polémico no Estádio da Luz, não viu dois penalties, não diria claros, mas escandalosos. Será coincidência? Claro que não. Antes de avançar para o jogo do GLORIOSO, gostava de pedir ajuda para este árbitro que tem, sem dúvida, um problema grave do foro psicológico. Ele vê coisas onde não as há e não vê o que qualquer comum mortal veria.

Por fim, o meu GLORIOSO – está claramente a ser levado ao colo... mais uma vez. Todos os anos é esta cantiga. Quem viu o jogo ficou escandalizado com o árbitro. Como é que ele não manda repetir aquela grande penalidade?!! O jogador acertou mal na bola e assim não vale. Quanto ao lance que originou tal ocasião, não me vou pronunciar. Quer dizer, deixo ao critério do árbitro. Aceito a decisão, afinal, é um lance difícil de ajuizar no momento e, de facto, a bola toca na mão do jogador do Benfica. Agora não é este o mesmo juiz que não viu uma mão de um jogador do Guimarães no lance do golo que afastou o Sport Lisboa e Benfica da Taça de Portugal na edição do ano passado? Não, penso que não... Se for, só pode ser coincidência... Por agora, é tudo, e, como hoje é dia de jogo, só vos digo isto:

CARREGA, BENFICA!

sexta-feira, março 02, 2007

Serás eterno

Quando ontem me contaram da morte do Bento, fiquei chocada... A notícia abalou-me, não porque alguma vez o tenha visto jogar, mas porque tive o privilégio de o entrevistar para a minha tese académica (sobre o Chalana).
Ainda me lembro de cada momento em que convivemos. O grande Bento chegou carrancudo, a olhar-me e ao meu namorado de alto a baixo, mas acabou de sorriso aberto e em amena cavaqueira. Perante tanta simpatia (e empatia) acabei por lhe pedir um autografo para o meu pai, seu fã convicto.
Bento era tudo o que um adepto podia querer. Um exemplo de profissionalismo, um símbolo da verdadeira mística benfiquista, um segundo pai para muitos dos jovens que cresceram ali no Estádio da Luz, um enorme defensor das cores nacionais. Inesperadamente, faleceu, surpreendendo tudo e todos. Mas, como diz José Manuel Delgado, em A Bola, todos os mitos são, como se sabe, eternos. Bento jamais será esquecido. Descansa em Paz!