quarta-feira, setembro 19, 2007

Marcas da História

A partir de hoje, o Panteão Nacional recebe mais uma figura ilustre da História Nacional. Aquilino Ribeiro viu-lhe ser concedida a honra de partilhar a sala com Humberto Delgado, 44 anos depois da sua morte, em 1963. Mais uma vez, e à semelhança do que aconteceu com Amália Rodrigues, a cerimónia de transladação fica marcada por alguns protestos, reclamando a associação do romancista com o regicídio de D. Carlos.

Aquilino Ribeiro é o décimo português a ser sepultado no Panteão, seguindo-se a personalidades, como Almeida Garret, João de Deus, Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Guerra Junqueiro, Óscar Carmona, Sidónio Pais, Humberto Delgado e Amália Rodrigues. Para além disso, o Panteão Nacional abriga também os cenotáfios (monumento fúnebre de homenagem a uma personalidade cujo corpo está ausente) de Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque e Luís de Camões.

Afinal, para vocês, nos dias de hoje, o que justifica tamanha honra? E quem, na actualidade, a deveria receber?

5 comentários:

Honestamente, não vejo onde está o mal nem o bem de alguém estar sepultado no Panteão. É-me completamente indiferente.

Foram pessoas importantes em várias áreas, mas não deixam de ser pessoas "comuns", por isso não acho que seja necessário estarem no Panteão para que se lhes dê o devido valor.

Subscrevo por completo o que disse a Mary... Acho que é mais uma formalidade do que outra coisa qualquer.
Em relação ao Aquilino Ribeiro, não conheço a obra dele e portanto não me posso manifestar.

Sinceramente não sei quem hoje em dia merecia essa honra... Provavelmente existem outras personalidades que lá deveriam estar. é uma questão complicada.

Aquelas pessas são mais do que comuns (bem, algumas não) e daqui a alguns séculos é bom saber-se dos seus restos mortais. Serão tesouros!

Para mim, um homem que merecia esta distinção era o Salgueiro Maia.

Cumprimentos.

Salgueiro Maia! Evidentemente. (muito bem lembrado, Astuto)