Duas Palhinhas e Um Copo

O que é que eu acho? Olha, acho que não queria viver na China. Acho que estamos sempre muito preocupados em queixarmo-nos das nossas vidinhas simples e despreocupadas quando existem pessoas que não têm um terço da liberdade e das condições de vida que temos.
É urgente mudar algo, mas neste caso em concreto, a mudança terá de vir de dentro e não de fora, if you know what I mean.

Faço minhas as palavras da Canochinha. Sei que a comparação com as outras pessoas pode não ser suficiente para nos fazer felizes, mas a verdade é se pensarmos bem, temos muita sorte.
Estamos sempre a falar dos muçulmanos e esquecemo-nos que os chineses são tão maus ou piores! Na china, estão sempre filas enormes de gente à porta dad fábricas e se alguém ficar doente entra logo outro para o lugar. Não há baixa sequer! Quanto mais subsídio de doença ou seguros!!!
Tudo bem que eles estão a mudar, mas não acredito que mudem assim tanto. Afinal se não mudaram até agora... e só pensam em produzir e ganhar dinheiro, não venho um pronúncio muito bom no horizonte!

Concordo com o que disseram a Canochinha e a Miss. Nós por cá, estamos sempre procupados com a "vidinha", com o "ordenadinho", sempre a criticar os dois minutos de espera por um café... Enfim... Isso é tudo irrelevante, eu deixei de me preocupar com coisas menores e para mim dinheiro ou é papel ou são electrões, `a fome não morrerei... Nós estamos nos dez países mais pacificos do mundo, nos trinta mais evoluídos e, ao olharmos para o exemplo chinês, vamos continuar a ser mesquinhos?

Cumprimentos.

Concordo com tudo que já foi dito.
No outro dia, estava a ver o telejornal e a notícia era sobre atrasos de voos no aeroporto da portela.
Jornalista: Há quanto tempo está à espera?
Senhora: Já fez 45 minutos que estou à espera.

E eu 45 minutos?? O que é isso? As pessoas andam com pressa e sem paciência para fazer nada que não leve poucos minutos.

Quanto ao vídeo, acho que por mais que se tenta esconder os problemas de racismo, eles existem e estão bem patentes nos nossos dia-a-dia.
Basta prestarmos atenção!