terça-feira, dezembro 23, 2008

Desejamo-vos...


... UM SANTO E FELIZ NATAL!

sexta-feira, dezembro 19, 2008

As piadas (ainda) não se pagam


Portugal é um país feito à medida dos espertos, sem dúvida. Eles aqui mandam e desmandam e todos os outros que se lixem. Não falo sequer das leis espertas que os nossos deputados fazem, mas naquele grupinho de pessoas que manda e tem poder. Todos sabem quando e como agir, como ter as ajudas necessárias e contornar as leis para se poderem escapar. No entranto, sei lá, uns 9 milhões de portugueses (e este número é já dito por alto, reparem) vão-se afundado, lutando como podem para conseguir sustentar as suas famílias.

A que propósito vem esta conversa irritante? Bom, é simples. Hoje, a caminho do trabalho, ouvi a noticia mais hilariante da semana, provavelmente do ano de 2008 mesmo. Os accionistas da SLN (Sociedade Lusa de Negócios), aquela associada ao BPN, estão a estudar a hipótese de processar o Estado por causa das falhas de supervisão. Se me dissessem isto a 1 de Abril, eu saberia logo qual era a mentira, mas, hoje, 19 de Dezembro, só me posso sentir injuriada enquanto cidadã. Senão, vejamos... Os tipos do BPN - e da SLN de quando em quando - tiram uns quantos milhões do banco, fazem umas falcatruazitas, elaboram uns planos muito duvidosos com o dinheiro das pessoas e o Estado surge logo em socorro para nacionalizar a instituição, ou seja, pagamos aos ladrões duas vezes e, de repente, ainda nos querem fazer pagar uma terceira porque o Estado não supervisionou correctamente. Mas estará tudo doido?? Qualquer dia um ladrão entra numa loja, rouba dinheiro, gasta-o e, quando é apanhado, lembra-se de processar o Estado por não ter estado um polícia à porta da loja para evitar o assalto. A estes chulos só me apetece esmurrá-los. Eles vão alimentando o papo e nós vamos minguando, minguando... Claro que depois o nosso ministro da Economia, Manuel Pinho, diz à boca cheia que não há crise em Portugal. Senhor ministro, seu paspalhão, permita-me que o corrija: Não há crise em Portugal, para si.

Nada como uma bela anedota para começarmos o fim-de-semana.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Sons irritantes

Não sei se é de mim, que de manhã estou implicante, ou se é dos outros, mas faz sentido que, no trabalho, passemos mais de 10min a ouvir um colega soluçar? Sinceramente, só me apetece levantar da cadeira e acabar-lhe com aquela porcaria - enfiando-lhe um copo de água pela boca abaixo, tapando-lhe o ar, eu sei lá... Mas temos de convir que, se o colega não consegue evitar, pelo menos, devia tentar fazer menos barulho, não? Exijo o bem-estar da minha saúde auditiva e mental!

sexta-feira, dezembro 05, 2008

De volta!

Até agora, ainda não vi muito do "Zé Carlos", o novo programa dos Gato Fedorento, mas, do que vi, este é, sem dúvida, o melhor sketch deles. Acutilante, divertido e simplesmente genial. Sem pretensões, eis os GF no seu melhor:



quinta-feira, dezembro 04, 2008

Já não há muitas pessoas assim...



Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico Português, a propósito das compensações do seu cargo:

"Mas é apenas uma questão de prestígio ou financeiramente também é interessante? Confirma que ganha 2500 euros mensais, fora despesas de representação?
Recebo esse dinheiro, de facto, mas aqui ninguém recebe ordenados. Foi deliberado que o presidente, o secretário-geral e o tesoureiro recebessem uma verba a título de indemnização pelo tempo perdido. São 2500 euros mensais para mim, 75 por cento para o secretário-geral e 50 por cento para o tesoureiro. Mas são verbas próprias do COP, e não do Estado, que pagam esta indemnização de 12 meses e não de 14 meses. No meu caso, era director de uma empresa que tinha a gestão das piscinas municipais de Linda-a-Velha, onde tinha um vencimento. Era impossível [conjugar] e tive de renunciar. Por isso, o impedimento de exercer outras actividades é ressarcido." (Público, 04/12/2008)

--> Eu abdico do que for preciso, meus amigos, se me derem a ganhar tanto... Sou demasiado generosa e altruísta para dizer que não a quem quiser que eu dê a cara pelo meu País.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Odeio o frio

Não consigo conviver nada bem com este tempo e custa-me muito a suportá-lo. Sou uma friorenta inveterada e até no Verão só capaz de ter frio. Quando as temperaturas baixam, eu simplesmente gelo e atrofio. As mãos geladas, o corpo frio, o tremer dos dentes tornam-me quase um zero à esquerda enquanto não aqueço. Sem uma sensação de calor, por mais pequena que seja, não consigo pensar, logo o trabalho vai-se atrasando. No meu trabalho, o ar condicionado está sempre a trabalhar e, se possível, com a temperatura mais alta. Este é o meu espaço e quem se vier meter com isso dá-se mal. Quanto mais bocas me mandam, mais eu deixo o ar condicionado a trabalhar e/ou aumento a temperatura... Cada um é como é, e eu também não reclamo de outras coisas de que não gosto nos meus colegas.

Ontem, estava na empresa um frio descomunal. Parecia que estávamos na rua, por isso, quando cheguei, despi o casaco e mantive o cachecol (que hoje também tenho) e as luvas. O ar condicionado estava ligado, mas parecia ter pouco efeito. Por isso, estava toda "enroladinha" na minha cadeira, tentando aquecer-me como podia. De repente, o frio/gelo/constipação (o que quer que fosse) fez-me espirrar e toda eu me estiquei. Foi um safanão tão inesperado que a consequência foi imediata - dores tão grandes na anca que nem sentada podia estar. Houve quem dissesse que era a velhice (quem tem amigas assim...), mas o diagnóstico clínico foi mais simpático: contractura. Que maravilha... só me faltava mesmo esta!

Hoje, as dores continuam. Estão mais suaves, mas continuo limitada de movimentos. Não me posso dobrar para o lado esquerdo, não consegui fazer bem a cama, não posso apertar os atacadores à vontade e, pela primeira vez, dei graças a Deus por vir em pé no comboio. Estou a precisar de férias, mas, acima de tudo, de emigrar para um país quentinho, quentinho... Para onde é que vocês iriam agora?