quarta-feira, maio 28, 2008

Simplesmente genial




Uma das minhas cantoras portuguesas preferidas voltou com um disco maravilhoso: Chão. A música Estrada foi o single escolhido por Mafalda Veiga para a apresentação do seu trabalho.

segunda-feira, maio 26, 2008

Feira do Livro 2008


Arrancou, no sábado, mais uma edição da Feira do Livro. Depois das polémicas entre a APEL e a UEP, graças ao finca-pé do Grupo Leya para mudar os moldes do evento, a poeira assentou. Os leitores agradecem... Uma visita à Feira do Livro é já uma tradição para muitos portugueses, mesmo que os preços das obras literárias nem sempre a justifiquem.

Para não perder pitada, fui ao evento, no Parque Eduardo VII (que maravilha de espaço!), logo no dia de abertura. Já levava uma lista de livros em mente, mas, para já, só comprei dois e já reajustei as minhas prioridades. Ver tantos livros, tantas capas bonitas e cativantes, tantas sinopses interessantes e enigmáticas, deixa qualquer um atrapalhado. Um lado da Feira do Livro 2008 já representou 30€ gastos, mas acho que as obras compradas valem a pena. Expiação, de Ian McEwan, e O Último Ano em Luanda, de Tiago Rebelo, foram as primeiras aquisições... Haverá outras? (eu diria que sim, a carteira quase implora que não...)


EDIT: Depois de ter visto os livros do dia aqui, não resisti e pedi que me comprassem O Historiador, de Elizabeth Kostova. Já andava com ele debaixo de olho há algum tempo...

terça-feira, maio 20, 2008

Hábitos civilizacionais

8h da manhã... A plataforma da estação está apinhada de gente para apanhar o comboio para os respectivos trabalhos. De forma a que a entrada no comboio não aconteça com empurrões, algumas pessoas decidem organizar-se em fila indiana, que surgem de x em x metros. O que significa o espaço entre cada uma das pessoas enfileiradas?

a) Estamos a dar espaço de manobra à pessoa da frente;
b) Pretendemos deixar espaço para que uma pessoa (que chega depois de nós) nos passe à frente;
c) É um espaço inútil;

Gostava de saber quantas pessoas no Cacém, em particular, e na nossa sociedade, em geral, conseguem acertar na resposta.

segunda-feira, maio 19, 2008

Solidariedade social

Há coisas que me aquecem a alma... Sim, o Amor é uma delas, o Benfica é outra, a família outra ainda, mas também não fico indiferente ao saber que tenho um ministro da Economia inteligente e atento. Não sou nenhuma má-língua, só quando é mesmo necessário, mas fiquei sensibilizada com as últimas declarações do ministro Manuel Pinho. De facto, quando até um ministro que ganha balúrdios, que não faz metade daquilo que lhe pagam para fazer, que anda num carro do Estado pago por nós, se preocupa com a subida dos combustíveis, temos de nos sentir tocados... (noticia aqui).

... há que começar a semana a rir:



sexta-feira, maio 16, 2008

Ganhem juízo, por favor!

Para a semana, era suposto começar um dos acontecimentos nacionais do ano para mim: a Feira do Livro. Hoje, de repente, sou confrontada com a notícia de que a realização do evento se encontra em perigo. Já tinha ouvido uns zunzuns de que as coisas não estavam bem entre a APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros) e a UEP (União de Editores Portugueses), mas não esperava que chegassem a este ponto.

Com tanta coisa que tenho lido, confesso que já não sei ao certo o que tem impedido a Feira de avançar. Ambas as associações vão fazendo finca-pé, a APEL defendendo a tradição e a UEP defendendo a modernização (sobretudo pela voz do grupo editorial Leya de Miguel Pais do Amaral). O que eu sei é que a minha intenção de abrir os cordões à bolsa na Feira parece cada vez mais distante... Andei eu com tantos planos para agora acontecer isto.

Como eu, existem muitas outras pessoas que vêem a Feira do Livro do Parque Eduardo VII como um evento anual a não perder. As bancas das editoras são vistas e revistas até se encontrar as obras ideais que se pretendem comprar. Agora, tudo fica em suspenso... Ninguém sabe que rumo as coisas irão tomar. Infelizmente, tudo o que gera dinheiro origina confusões difíceis de resolver. E quem é que sai prejudicado? Na minha opinião, editores e leitores. Os primeiros vêem-se descredibilizados e perdem os lucros resultantes do evento (a Câmara Municipal de Lisboa pondera mesmo a retirada do subsídio ao certame); os segundos vêem fugir a oportunidade de comprar livros a preços mais acessíveis e de usufruir de algumas promoções literárias sempre atractivas... Ah, e para não falar de que se deixa de comer o belo do churro ou do gelado!

segunda-feira, maio 12, 2008

Quem tudo merece

Quando decidi criar este blog, fi-lo com a intenção de ser uma espécie de diário sobre mim e sobre o Mundo que me rodeia. Na infância, não tinha este hábito de escrever, mas, ao longo dos anos, o gosto pela escrita foi ganhando força e, à falta de trabalho nesta área, usei este espaço para dar a conhecer o meu eu por palavras.
O nosso blog é o espelho das nossas emoções, do nosso mundo íntimo e comum... É uma parte de nós. E, como tal, depois dos vídeos do meu amor, não podia deixar de expressar o que sinto hoje, um dia após a despedida do Rui Costa. Bem sei que o SLBlog seria o local ideal para escrever o que sinto, mas as minhas emoções não se cingem ao mundo desportivo. Mesmo quem não liga ao futebol, sabia o que ontem acontecia e quem se homenageava. Tenho o privilégio de poder dizer que estive, na Luz, para a despedida do Maestro. Eu e mais 54.421 mil pessoas que souberam dar o devido valor à carreira, à humildade, à classe e ao amor de um jogador pela sua profissão.
Estava entusiasmada para o início do jogo, mas custou-me vê-lo terminar. As emoções ficaram ao rubro assim que o Rui Costa entrou para o aquecimento. Aquela empatia que sempre teve com os adeptos será, por um lado, difícil de igualar nos tempos de hoje, e é, por outro, difícil de explicar. Fala-se em Rui Costa e todos os benfiquistas vêem um reflexo do que foi o Benfica Glorioso e do que ainda pode ser. Quando ninguém sabe definir a Mística Benfiquista, diz-se Rui Costa... e é suficiente.
As lágrimas surgiram quando, no ecrã do estádio, pudemos recordar o percurso do número 10. As declarações de familiares, de colegas de profissão, dos seus ídolos, dos seus filhos... tão simples e tão bonito. As equipas entraram pouco depois no relvado e a tarja da bancada Sapo (piso 0) espelhava aquilo que todos (todos mesmo, independentemente das cores clubísticas) lhe queríamos dizer: "Obrigada, Rui!". O Maestro aguentou as lágrimas, agradeceu as homenagens espalhadas por todas as bancadas, saltou com os gritos das claques, bateu palmas aos adeptos... Fez uma festa dentro da sua festa porque a merecia!
A quatro minutos do fim, fechou-se um ciclo. De pé, 54.422 mil espectadores aplaudiam com emoção (e gratidão) o último número 10 dos tempos modernos: Rui Costa. Nunca assisti à saída de um jogador de campo tão bela quanto aquela. Com os olhos carregados de lágrimas, vi a forma sentida como Nuno Gomes, Cardozo, Katsouranis, Luisão, EdCarlos, Leo, Quim, Maxi Pereira, Rodriguez e Bynia se despediram de um símbolo do clube. Até jogadores do Setúbal fizeram questão de o cumprimentar e aplaudir... De facto, tal como um adepto do Vitória dizia, num cartaz: "Jogadores fantásticos como Rui Costa não têm cor"... e não têm! É bom sabê-lo.
O adeus fez-se com uma última volta pelo relvado e, com a generosidade que se lhe conhece, distribuiu camisolas com o seu número. Nem o sector dos adeptos do Setúbal foi esquecido. Aceitou cada cachecol, cada cartaz, cada abraço que lhe quiseram dar... Estava feliz, sim, porque estava entre os seus. Nós, benfiquistas, também estávamos: prestámos-lhe uma homenagem condigna que será recordada para sempre nos anais da História do Sport Lisboa e Benfica. Obrigado nós, Rui Costa!... E o coração acalmou...

domingo, maio 11, 2008

Saudade...

É hoje o seu último jogo e já sinto saudades...

sábado, maio 10, 2008

Para sempre o nosso 10

Não vou escrever nada sobre o Rui porque já escrevi aqui, apenas vou meter este vídeo porque nunca é de mais ver esta magia.



Obrigado, Rui.

quinta-feira, maio 08, 2008

Cada um a falar para seu lado

Uma das conversas telefónicas no part-time:

Eu: Boa tarde, o meu nome é Helena Ramos, estou a ligar da Zon TvCabo. Seria possível falar com a Sra X, por favor.
Sra X: É a própria, diga.
Eu: Estava a ligar-lhe na sequência da sua adesão ao serviço de voz da Zon Tvcabo.
Sra X: Ah, eu vou chamar o meu marido que ele é que está a tratar disso.
(momento de espera e até parece que a chamada caiu...)
Eu: Estou? Boa tarde... Estou a falar com o sr...
Sr Y: Y... Diga lá, por favor.
Eu: Eu estava a ligar a propósito da sua adesão ao serviço de voz da Zon TvCabo. Reparámos que ainda não nos foi entregue o formulário para darmos seguimento ao processo de manutenção do nr de telefone. Existe alguma questão, na qual possamos ajudar?
Sr Y: Ah... mas há alguma coisa para enviarmos?
Eu: Sim, um documento que recebeu no correio juntamente com um envelope RSF... Recebeu?
Sr Y: Estou?... Estou?...
Eu: Sim, Sr Y, está-me a ouvir?
Sr Y: Não. (Não sei então como me respondia...)
Eu: E agora, sr Y?
Sr Y: Isto não se ouve nada... (só me faltou dizer que estava a ouvir vozes) Então mas o que é?
Eu: Era por causa de um documento que ainda não recebemos da vossa parte. Um formulário. Chegaram a receber?
Sr Y: Estou? Estou?
(e eu a falar cada vez mais alto)
Eu: Sim, Sr. Y, parece que não receberam... Eu vou enviar uma segunda via, podia-me dizer a sua morada?
(...)
Sr Y: Então, mas qual é o nr de apoio ao cliente?
Eu: É o xxx xxx xxx.
Sr Y: Qual?
Eu: xxx xxx xxx. Apontou?
(finalmente passa o telefone a alguém que ouve)
Sra X: Sim, boa tarde. Podia então repetir?
(...)

quarta-feira, maio 07, 2008

Tempo que já não volta

Graças a um regresso ao passado através do blog Yada Yada Yada, decidi procurar o genérico da série televisiva que marcou a minha adolescência: Beverly Hills 90210. Os protagonistas eram um grupo de amigos cujas peripécias amorosas e estudantis íamos conhecendo todos os domingos à tarde. Para mim, quando a série começava, tudo o resto deixava de existir... Era eu e a televisão numa ligação mágica que, por enquanto, poucas séries conseguiram repetir. Que saudades desses tempos!



PS - "Marés Vivas" também era uma série da minha adolescência e, na altura, um verdadeiro vício. Ainda hoje, quando oiço o genérico, sinto um carinho especial.

terça-feira, maio 06, 2008

Actualização

Tenho andado afastada deste espaço porque me falta tempo e paciência para o manter actualizado. Espero que, daqui para a frente, as coisas melhorem. Já estou a acertar o meu ritmo e não faltarão temas para discutirmos aqui. Aliás, a nossa sociedade, mais do que a minha (nossa) vida pessoal, é pródiga nisso. Amanhã, arrancaremos em força... Mais uma fase do nosso querido Palhinhas!