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Portugal é um país feito à medida dos espertos, sem dúvida. Eles aqui mandam e desmandam e todos os outros que se lixem. Não falo sequer das leis espertas que os nossos deputados fazem, mas naquele grupinho de pessoas que manda e tem poder. Todos sabem quando e como agir, como ter as ajudas necessárias e contornar as leis para se poderem escapar. No entranto, sei lá, uns 9 milhões de portugueses (e este número é já dito por alto, reparem) vão-se afundado, lutando como podem para conseguir sustentar as suas famílias.
A que propósito vem esta conversa irritante? Bom, é simples. Hoje, a caminho do trabalho, ouvi a noticia mais hilariante da semana, provavelmente do ano de 2008 mesmo. Os accionistas da SLN (Sociedade Lusa de Negócios), aquela associada ao BPN, estão a estudar a hipótese de processar o Estado por causa das falhas de supervisão. Se me dissessem isto a 1 de Abril, eu saberia logo qual era a mentira, mas, hoje, 19 de Dezembro, só me posso sentir injuriada enquanto cidadã. Senão, vejamos... Os tipos do BPN - e da SLN de quando em quando - tiram uns quantos milhões do banco, fazem umas falcatruazitas, elaboram uns planos muito duvidosos com o dinheiro das pessoas e o Estado surge logo em socorro para nacionalizar a instituição, ou seja, pagamos aos ladrões duas vezes e, de repente, ainda nos querem fazer pagar uma terceira porque o Estado não supervisionou correctamente. Mas estará tudo doido?? Qualquer dia um ladrão entra numa loja, rouba dinheiro, gasta-o e, quando é apanhado, lembra-se de processar o Estado por não ter estado um polícia à porta da loja para evitar o assalto. A estes chulos só me apetece esmurrá-los. Eles vão alimentando o papo e nós vamos minguando, minguando... Claro que depois o nosso ministro da Economia, Manuel Pinho, diz à boca cheia que não há crise em Portugal. Senhor ministro, seu paspalhão, permita-me que o corrija: Não há crise em Portugal, para si.
Nada como uma bela anedota para começarmos o fim-de-semana.
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Não sei se é de mim, que de manhã estou implicante, ou se é dos outros, mas faz sentido que, no trabalho, passemos mais de 10min a ouvir um colega soluçar? Sinceramente, só me apetece levantar da cadeira e acabar-lhe com aquela porcaria - enfiando-lhe um copo de água pela boca abaixo, tapando-lhe o ar, eu sei lá... Mas temos de convir que, se o colega não consegue evitar, pelo menos, devia tentar fazer menos barulho, não? Exijo o bem-estar da minha saúde auditiva e mental!
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Até agora, ainda não vi muito do "Zé Carlos", o novo programa dos Gato Fedorento, mas, do que vi, este é, sem dúvida, o melhor sketch deles. Acutilante, divertido e simplesmente genial. Sem pretensões, eis os GF no seu melhor:
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Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico Português, a propósito das compensações do seu cargo:
"Mas é apenas uma questão de prestígio ou financeiramente também é interessante? Confirma que ganha 2500 euros mensais, fora despesas de representação?
Recebo esse dinheiro, de facto, mas aqui ninguém recebe ordenados. Foi deliberado que o presidente, o secretário-geral e o tesoureiro recebessem uma verba a título de indemnização pelo tempo perdido. São 2500 euros mensais para mim, 75 por cento para o secretário-geral e 50 por cento para o tesoureiro. Mas são verbas próprias do COP, e não do Estado, que pagam esta indemnização de 12 meses e não de 14 meses. No meu caso, era director de uma empresa que tinha a gestão das piscinas municipais de Linda-a-Velha, onde tinha um vencimento. Era impossível [conjugar] e tive de renunciar. Por isso, o impedimento de exercer outras actividades é ressarcido." (Público, 04/12/2008)
--> Eu abdico do que for preciso, meus amigos, se me derem a ganhar tanto... Sou demasiado generosa e altruísta para dizer que não a quem quiser que eu dê a cara pelo meu País.
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Não consigo conviver nada bem com este tempo e custa-me muito a suportá-lo. Sou uma friorenta inveterada e até no Verão só capaz de ter frio. Quando as temperaturas baixam, eu simplesmente gelo e atrofio. As mãos geladas, o corpo frio, o tremer dos dentes tornam-me quase um zero à esquerda enquanto não aqueço. Sem uma sensação de calor, por mais pequena que seja, não consigo pensar, logo o trabalho vai-se atrasando. No meu trabalho, o ar condicionado está sempre a trabalhar e, se possível, com a temperatura mais alta. Este é o meu espaço e quem se vier meter com isso dá-se mal. Quanto mais bocas me mandam, mais eu deixo o ar condicionado a trabalhar e/ou aumento a temperatura... Cada um é como é, e eu também não reclamo de outras coisas de que não gosto nos meus colegas.
Ontem, estava na empresa um frio descomunal. Parecia que estávamos na rua, por isso, quando cheguei, despi o casaco e mantive o cachecol (que hoje também tenho) e as luvas. O ar condicionado estava ligado, mas parecia ter pouco efeito. Por isso, estava toda "enroladinha" na minha cadeira, tentando aquecer-me como podia. De repente, o frio/gelo/constipação (o que quer que fosse) fez-me espirrar e toda eu me estiquei. Foi um safanão tão inesperado que a consequência foi imediata - dores tão grandes na anca que nem sentada podia estar. Houve quem dissesse que era a velhice (quem tem amigas assim...), mas o diagnóstico clínico foi mais simpático: contractura. Que maravilha... só me faltava mesmo esta!
Hoje, as dores continuam. Estão mais suaves, mas continuo limitada de movimentos. Não me posso dobrar para o lado esquerdo, não consegui fazer bem a cama, não posso apertar os atacadores à vontade e, pela primeira vez, dei graças a Deus por vir em pé no comboio. Estou a precisar de férias, mas, acima de tudo, de emigrar para um país quentinho, quentinho... Para onde é que vocês iriam agora?
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O comboio é um sítio engraçado. Lá vêem-se os mais variados estilos, ouvem-se os géneros musicais mais diversos, escutam-se as mais vastas (e estranhas) conversas... Por hábito, costumo ir a ler, mas, por vezes, normalmente porque vou em pé, não gosto de pegar no livro. Sinto que não estarei tão concentrada na leitura e, acima de tudo, sinto que não desfrutarei daquele prazer imenso que é ler.
Na segunda-feira, depois de passar quase uma hora no autocarro para sair de Alfragide (!!), cheguei à estação de Benfica e apanhei um comboio de Sintra que ia a aborrotar. Isto, só por si, já era péssimo, mas as coisas ainda ficaram piores quando, na Reboleira, entraram dois amigos (um senhor e uma senhora). Nada de anormal até ao momento em que os ditos se decidem a falar da alimentação dos filhotes. Contaram as coisas mais estapafúrdias que se podem imaginar e a ideia com que fiquei dos respectivos filhos é que variam entre glutões e esquisitinhos. Claro que os pais estavam todos orgulhosos a contar as maluqueiras alimentares dos filhos, não pensando sequer nas consequências que algumas destas coisas têm nas suas vidas.
Não é por nada, ou talvez seja por tudo o que já ouvi, mas fico sempre com a sensação de que a maioria dos pais pensam que os filhos são porcos de engorda...
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Se há palavras que já não consigo ouvir são: banco e nacionalização. Nos últimos tempos, estas duas palavras têm andado tão juntinhas que, como cidadã, não posso deixar de me preocupar. Os bancos deviam ser instituições seguras e credíveis, mas o que vemos não é nada disso. E querem eles cativar as pessoas para investimentos que prometem riquezas. Para quê? Para os gestores ficarem ainda mais ricos do que já são, para quando nos dirigirmos aos balcões nos dizerem que não podemos levantar o dinheiro porque não o têm? Como eu gostava de pôr em prática a ideia do Ricardo Araújo Pereira em relação a este país: é deitar tudo abaixo e construir de novo!
Depois do BPN, surge o BPP. Eu acho isto extremamente engraçado. Durante anos, os seus respectivos gestores - da sua própria fortuna, claro - foram fazendo e desfazendo maroscas e o dinheiro dos cidadãos foi-se perdendo aqui e ali. Ninguém sabia de nada, claro. Nunca ninguém viu nada. Estavam lá todos em prol dos cidadãos e para defender os interesses destes... Sim, sim, e eu sou a Madre Teresa de Calcutá. O que irrita mesmo é pensarem que todos são estúpidos e que nunca seriam descobertos. Mas, para além disso, e embora não seja cliente de nenhum dos bancos, é frustrante ver como se perde duas vezes: não só o dinheiro depositado se vai como ainda se paga uma nacionalização. Lamentável!
Como é que podemos criticar os ladrões de bancos por causa de 1000/2000€ quando os gestores roubam fortunas e não são punidos? Este país não tem solução, infelizmente.
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Qual destes tem realmente qualidade para arbitrar um jogo internacional? Onde é que a FIFA está com a cabeça para deixar que algo importante esteja na mão destes indivíduos? Chulos!
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Este post é dedicado ao meu amor, porque me fez descobrir uma voz simplesmente fantástica, uma discografia marcante e uma personalidade simplesmente sui generis.
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Aviso: O texto é longo, mas a minha frustração ainda é maior :o)
Não sei se já vos disse, mas não gosto de técnicos da Zon TvCabo. Nada pessoal, mas, pura e simplesmente, servem uma empresa que faz tudo em cima do joelho e onde nos fazem pagar balúrdios. Ah, depois, claro, estes indivíduos tentam sempre passar a ideia de que a culpa nunca é deles (técnicos) e alguma coisa precisa de ser feita no sistema. Mas qual sistema?? É simplesmente uma forma de enrolar o cliente...
Este sábado, mais uma vez, o sinal da TvCabo deu o berro, em especial o da SportTv1, que era o que me interessava. Há uma semana que a coisa andava má: a imagem parava, víamos uns 30 tipos a correr atrás da bola, um relvado todo cheio de pixels, o som todo cortado. Esperei que o problema fosse remediado pela própria TvCabo (sim, acreditei na boa-fé deles... totó!), mas nada. No fim-de-semana, era impossível ver a SportTv1 e a minha preocupação, claro, era estar a pagar um serviço e talvez nem conseguir ver o Benfica, no domingo. Liguei para lá irritada, mostrei o meu desagrado, exigi a ida de um técnico lá a casa e a única resposta que me deram foi "vamos analisar o problema e será contactada se acharmos necessário assistência técnica". Claro que me passei e não desliguei o telefone. Então, mas nós somos aumentados, por causa da SportTv ter criado mais dois canais (o que é que eu tenho a ver com isso??), e depois eles é que decidem se dão apoio técnico ou não. Deram-me uns contactos e pediram que aguardasse nova chamada deles... E assim fiz. Só para terem uma ideia da chulice, a qualidade do sinal na SportTv1 estava a 40% e o da SpTv2 a 80%... Perante isto, não pude deixar de ironizar com o facto de, a partir de agora, nos darem um desconto condicente com aquilo de que usufruimos. Não acham bem?
................... Estes pontos são o reflexo do meu telefone durante a noite de sábado. Ao longo de 5 horas, não houve qualquer sinal da Zon até que tocam à porta desenfreadamente. Eram 00.00 certinhas e só me lembro de pensar quem era o atrasado que batia assim na casa de alguém. A resposta surgiu logo: "TvCabo"... claro. O técnico lá subiu, pôs-se para lá a fazer uns testes, mexeu no telefone (também da Zon), foi mexer nos fios no exterior e o sinal continuava mau, muito mau. Começou a falar em linguagem técnica, substituiu a box que tínhamos e decidiu mudar a tomada do sinal. A nossa instalação foi feita por tipos da Zon, mas a verdade é que cada técnico que lá vai diz que a tomada não é boa, não se usa, não é deles... Há uma sintonia perfeita lá dentro, não vos parece? Enfim, o que interessa é que desconjuntou a tomada e, uma vez que não tinha uma para pôr em substituição, ficou de lá ir segunda. À 1h da manhã, quando saiu lá de casa, a SportTv não funcionava, os canais genéricos não funcionavam, o sinal continuava mínimo (pela indicação da box) e o ecrã mostrava uma das mensagens típicas da Zon: "canal codificado (mesmo que não fosse). Desligue a power box e, se o problema persistir, contacte a Zon para o número XXX XXX XXX".
Antes de sair, o senhor disse que voltaria segunda-feira para pôr a tomada e finalizar o trabalho como deveria ser. No entretanto, conseguimos ver o Benfica (e que Benfica!!...voltando à terra...), mas continuávamos sem canais. Além disso, ninguém podia sequer aproximar-se da tv ou mexer no telefone. O senhor voltou segunda e pôs a tomada, mas o problema persistia. Ele insistia que não podia fazer nada, que a Zon nem sabia da presença dele lá naquela noite e bla, bla, bla... Claro que, vendo a minha situação na mesma, protestei. Eu e o meu pai, claro. Fizemo-lo veemente, sobretudo enquanto o indivíduo arrumava a sua tralha e se propunha a ir embora. E foi...
Ainda na segunda à noite, liguei para o apoio técnico. Voltei a irritar-me, pus-me aos berros, ameacei cancelar o contrato e eles comprometeram-se a enviar um técnico durante a parte da manhã de terça-feira... que não foi. Nem avisaram nem nada - só para verem o desrespeito com que os clientes são tratados. ONTEM, foi lá um técnico e confirmou que o problema era exterior e avisou uma equipa para ir lá. Por enquanto, o problema está meio resolvido, veremos até quando.
Nestes avanços e recuos, fizémos queixa à Zon quer do mau serviço de apoio prestado quer do técnico que lá foi para nada. De repente, às 20h, tocou o meu telemóvel. Quem era? Nada mais nada menos do que o técnico de sábado. Só queria dizer que eu e o meu pai fomos mal educados na segunda (supostamente porque não nos calámos...), que chegou a ter medo, que, afinal, ele tinha razão, porque o problema era externo, e, por último, que nós devíamos confiar mais no que os técnicos nos dizem. Confiar na Zon TvCabo? Nem que a vaca muja....
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4 de Novembro de 2008. Independentemente do que acontecer nas urnas, hoje far-se-à História e nós faremos parte dela. Barack Obama ou John McCain? Quem ganhar, marca uma viragem naquilo que têm sido os últimos séculos/anos americanos. Será um negro? E pensar que, há cerca de um século, a América vivia sem qualquer abertura para negros, perseguindo-os e maltratando-os, só por causa da cor. Será uma mulher? Os americanos mais conservadores devem-se estar a roer. Pôr uma mulher na vice-presidência do mais importante país do Mundo é abrir uma brecha para perderem domínio/força. (bom, sendo essa mulher Sarah Palin, não discordo...lol). Os dados estão lançados!
Pessoalmente, e pensando nos interesses mundiais, acho que seria preferível ganhar Obama. É uma lufada de ar fresco e, acima de tudo, parece-me que o senhor é decente. Mostra-se disponível para resolver os graves problemas que assolam a economia mundial; não tem feito promessas loucas; tem, sim, mostrado capacidade para debater o tema sem denegrir os adversários e os causadores da crise.
Hoje, o Mundo muda... será que avança?
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Às vezes, sentados nos nossos sofás, no quentinho das nossas casas, nem nos apercebemos da vida difícil que muitas pessoas levam. Na quarta-feira passada, decidi ir ao Colombo com a minha mãe e regressámos a casa de comboio, por volta das 21.30. Pensar-se-ia (e pensa-se) que, a essa hora, a frequência deste meio de transporte já não é a melhor, mas o que vimos foram pessoas que regressavam dos trabalhos, cansadas, abatidas e sonolentas... A minha mãe tem muita razão quando diz que há muitos que se matam a trabalhar para outros não fazerem nada. Somos um país de desequilíbrios e nem sequer sabemos recompensar quem merece.
Na minha carruagem, para além de trabalhadores, vinha também, sozinho, um menino com cerca de 12 anos. Sem ligar a ninguém, lá vinha ele com o seu material escolar e um saco carregado de roupa, que, segundo me pareceu, devia ser um equipamento. De repente, tirou uma sandes da mochila e comeu-a como se nada fosse. Na opinião da minha mãe, devia ser o seu jantar, mas eu, como optimista, gosto de pensar que não... Enquanto comia, entrou uma senhora que se sentou junto dele e tanto o olhou que ele, na sua simplicidade, perguntou se ela se queria sentar no banco ao seu lado (onde estava o seu saco com roupa). Ela recusou a generosa oferta, afinal, estava bem acomodada e só o olhava porque achava que tudo devia ir dentro da mochila, por precaução. Para que não perdesse nada, para que ninguém se metesse com ele... Não cabia na mochila, desculpava-se ele, por mais esforço que fizesse para amachucar tudo. E a viagem continuava... bem como a sandes dele. Eis que então a mesma senhora tira da mala um sumo e lhe oferece. O menino, por vergonha ou por não querer mesmo, recusou, mas a simplicidade do gesto e a generosidade da senhora são coisas que, hoje em dia, já não se vêem muito. À saída dele, estes dois estranhos despediram-se como se se conhecessem há anos. E, claro, o instinto maternal dela falou mais alto. "Agora tem cuidado, ouviste?", disse-lhe.
Não gosto de falar de brancos, amarelos, negros, mas, neste caso, acho que isso tem de ser mencionado. Hoje em dia, temos tendência para só ver o lado mau desta última comunidade e esquecemo-nos de que há bons e maus em qualquer lado. Naquela carruagem, a maioria das pessoas eram negras, sim, mas nem por isso o ambiente era preocupante e, pessoalmente, não sei se veria alguém branco a ter este gesto de afecto/generosidade para com outro individuo. Foi bonito e, acima de tudo, marcou-me.
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Não escrevo este post para falar do Benfica, embora fosse um tema deveras interessante. Este post é dedicado a todos os que vão ao estádio, porque acho que não há lugar onde as ideias sejam tão diferentes e tão iguais, unidas pelo amor a um clube. Os adeptos nunca estão contentes, por natureza, e, acima de tudo, todos se julgam treinadores de bancada. Podem nem saber nada, mas mandam a sua crítica e a sua boca. Normalmente, têm um ódio de estimação. Pelo menos no meu sector, é o Nuno Gomes. Só vêem o que ele faz de mal, nunca o que faz de bem. Não sabem admitir que corre, que se esforça, só vêem que erra, que não marca, que não ajuda... e vai daí, lançam as maiores asneiras/insultos que se possam imaginar (coisas que nunca pensei que existissem!). Se, de repente, o Nuno Gomes marca, é o maior ídolo de todos. Bichos estranhos, os adeptos...
No final do jogo de ontem, havia sorrisos. O Benfica conseguiu ganhar, mas nem todos estavam contentes. Lá se encontravam uns quantos a criticar as opções do treinador nas substituições. Cardozo, o salvador de ontem, era vaiado e assobiado, mas a maioria queria-o ver em campo. Tem pés de chumbo, diziam uns; quem é que lhe disse que era jogador, diziam outros... Tudo criticava, mas a verdade é que, no seu íntimo, todos estavam felizes pela sua prestação. O que conta são os golos e ele marcou... para 3 pontos.
A paixão que une todas estas divergências não tem explicação. E é tão estranha que, mesmo que tivéssemos feito um jogo pior (podem pensar que não, mas é possível!!), à saída do estádio, debaixo do túnel a caminho do Colombo, todos gritariam(os) em uníssono SLB, SLB, SLB, GLORIOSO SLB. Vale a pena sofrer porque a expulsão depois é intensa e sabe tão bem... E, onde quer que seja, mas falo sobretudo pela Catedral, não há imagem mais bonita do que ver as bancadas aos pulos: foi golo!... ontem, houve 2 para nós e foram suficientes para estarmos a um ponto do líder!
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O título deste post é uma homenagem à minha irmã. Esta foi a frase que nos acompanhou na última semana, desde que chegámos sábado (4/10) até partirmos domingo (11/10). As imagens aqui expostas são pequenos retratos de onde estivemos - Mallorca. Uma maravilha que temos de agradecer aos nossos pais, sem dúvida, pois a viagem estava-lhes destinada. Não puderam ir, fomos nós... que chatice! Mais tarde, mostrar-vos-ei como a ilha é, de facto, bela.
Agora a parte chata: regressei ao trabalho. As coisas ainda estão a entrar nos eixos, mas já tenho stress em doses grandes por causa da falta de tempo para tudo. Tenho de me desdobrar em dois cargos e mais o part-time... como é que assim posso sentir o efeito das férias? Queria mais...
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Às vezes sinto que estou a ficar velha... Não, não é porque veja pessoas mais novas e pense que o meu tempo de adolescência/escola já se foi há muito. Nada disso. Aliás, essas coisas do tempo são sempre muito relativas. Sinto que estou a ficar velha porque cada vez mais a minha memória não dá para tudo. É verdade que tenho o péssimo hábito de ser desarrumada, mas também é verdade que tenho de "tocar vários burros" e, depois, há coisas que vão ficando pelo caminho. A última prova da minha caduquice aconteceu ontem. De manhã, lembrei-me que já não via a minha máquina fotográfica há algum tempo e, assim que cheguei a casa, pus-me à procura. Revirei tudo, procurei em sacos, desarrumei roupa, vi nos sítios mais loucos, como, por exemplo, gavetas do wc, e nada... Comecei a desesperar... Não era pela máquina em si (eventualmente comprar-se-ia outra quando houvesse necessidade), mas por não me saber organizar. Fartei-me de ligar para quem tinha estado no meu quarto desde a última vez que a tinha visto - há coisa de duas semanas. Claro que ninguém sabia e, quanto mais vezes me diziam isto, mais eu me irritava, mais vontade tinha de esmurrar qualquer coisa. Eu sei que, quando me sinto à nora, tenho muita facilidade para perder o tino e descarrego em tudo e todos. Porém, quando tudo volta ao lugar, sou a primeira a pedir desculpa...mas o erro está feito, não é?
Depois de muita procura, depois de muito stress e nervos, lá consegui encontrar a maldita da máquina fotográfica - que, por acaso, por ter andado desaparecida, só me apetecia espatifar. Estava, desde há semanas, no carro do meu primo, sem que eu ou ele tivessemos dado por isso. Durante uma viagem, tinha caído para debaixo do banco dele (condutor) e nunca mais eu me lembrei dela. Tenho mesmo de mudar esta minha maneira de ser. Para além disso, como é que eu não soube logo onde procurar? Tentava relembrar-me de onde tinha estado, mas não me conseguia... A idade não perdoa, infelizmente.
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Não sei como vos posso falar do meu entusiasmo actual... Estou que nem posso... E porquê?, perguntam vocês. É simples: quem é que não quer assumir novas funções no trabalho e continuar a ganhar o mesmo de sempre? Xiii, tantos braços levantados. Alguém se lembra de melhor forma de motivação no emprego? Enfim, por enquanto, acata-se e logo se vê no que isto vai dar, esperemos que tudo funcione. De repente, o meu trabalho meio aborrecido aumentou consideravelmente e não são coisas que se apre(e)ndam de um momento para o outro. Preciso de tempo, de saber mexer em novos programas informáticos, de puxar pela minha imaginação... (nesta última sou particularmente...má!). Agora sou a administrativa, a operadora do apoio ao cliente, a responsável pela nossa base de dados e pelas publicidades na Imprensa. Um verdadeiro 3 em 1 e altamente rentável à empresa, claro. Poupam-se cerca de 900€ e põe-se uma pessoa a fazer o trabalho de duas. Haja fé.... O único aspecto positivo que encontro é que, deste modo, as horas de trabalho vão passar mais depressa... Uau!
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A verdade pode ser exagerada, mas é a minha avaliação depois de ter visto "O Momento da Verdade". Não queria tecer comentários antes de ver, pelo menos, uma sessão do programa. Vi ontem e, apesar de tudo o que já me tinham dito, acho que ainda me surpreendeu pela negativa. Pessoalmente, não sei quem e que família se sujeita àquela humilhação toda para ganhar uns dinheiros - e acrescento que, pelo que deram a entender, não eram nenhuns pobretões. O pai era o homem das respostas, apoiado por uma mulher toda risonha e meio tonta, uma mãe séria mas apoiante, uma filha histérica de riso e um filho que considerava que cada conceito debatido era sempre vasto...
O candidato só tinha olhos para duas coisas: dinheiro e mulheres sexy (o que quer que isso seja na cabeça dele). Provavelmente, como a grande maioria dos homens nacionais, julga-se um macho latino e esta sua presunção tornava-o logo irritante. Depois, de cada vez que lhe falavam em dinheiro, parecia que se alterava - "é muita 'grana'" era a sua expressão predilecta. Foi ao concurso para ganhar dinheiro, quanto mais melhor, mas acabou por sair de lá sem nada. Mentiu, segundo o polígrafo, embora o senhor tenha continuado a dizer que a sua resposta era verdadeira.
As perguntas foram abrangentes. Pretendia-se vasculhar a vida pessoal e profissional do senhor e conseguiu-se. Para mal dos pecados dele, não recebeu nenhuma recompensa. Surpreendeu-me em algumas respostas, mas, ao contrário do que eu pensava, para algumas pessoas, tudo vale em nome do dinheiro. O principal interesse da vida deste homem era estar bem e dar-se bem na vida, independentemente do que tivesse de fazer... Uma das primeiras perguntas: Se recebesse 250 mil €, era capaz de praticar relações homossexuais? E eis que o machão responde: Sim! A justicação: "é muita grana!". A família, essa, pareceu não se espantar e o filho defendeu-se com o facto de "relações homossexuais" ser muito vasto, mesmo tendo a Teresa Guilherme explicado de que se tratava. Próxima pergunta: Já alguma vez bateu na sua mulher? Pim! Por exigência da dita esposa, a filha carregou no botão. A resposta, mesmo não verbalizada, todos sabemos qual era e diz a esposa calmamente "há dias bons e dias menos bons". Ora, se encara o problema (porque é disso que se trata!) com esta leveza, por que não o deixou responder? A sessão continuou... "É verdade que fingiu ter um ataque epiléptico quando foi à inspecção na tropa?" - Sim! Assustava-o ter de passar logo o primeiro fim-de-semana a lavar pratos no quartel... Acho que o problema dele era mais saber que ia sujar as unhas. Este tipo não era um homem, era um rato, se avaliarmos pela sua (falta de) coragem. O programa prosseguiu, afinal, ele disse a verdade.... "Tem orgulho no seu filho?" - Não. Ui... agora as coisas começam a aquecer. Independentemente do que o filho tenha feito, filho é filho, mas o senhor não pensa assim. O filho bem tentou virar o jogo a favor dele, dizendo as balelas de que isso lhe daria mais força para melhorar, mas ouvir um pai dizer isto é duro... e triste - ainda por cima, na praça pública. O rol de perguntas continuou, mas, curiosamente, seria o filho a causa da perda do senhor neste jogo. Na pergunta "Sente rancor do seu filho por ele lhe ter destruído um carro?", o concorrente mentiu. Disse "Não.", mas o polígrafo acusou a mentira. Como é que um pai guarda rancor por isto? Mesmo sendo o melhor carro do Mundo, o que era suposto interessar ao pai era o facto do filho não se ter magoado... não?
Já deu para ver de que é feito este programa. Os ingredientes essenciais são humilhação, chafurdice, provocação e conflito. O nível dos programas de televisão está cada vez mais baixo, por isso não admira que a sociedade esteja como está. Será que ainda pode piorar?
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Sem dar por isso, já lá vão 7 anos... Então, no dia 11 de Setembro de 2001, o Mundo mudou. Os EUA sofreram um dos maiores, senão o maior, ataque terrorista de sempre. Mesmo no coração de Nova Iorque, o World Trade Center (as conhecidas Torres Gémeas) foram atingidas por dois aviões e, pouco horas depois, colapsaram como se fossem uma pilha de cartas. Milhares de vidas foram roubadas - uns não se aperceberam sequer do que se passava, outros não quiseram esperar pela morte e ainda houve quem perdesse a vida na tentativa de salvar alguém. A devastação não era só nos EUA... A nossa "aldeia global" viveu cada momento com a mesma intensidade dramática, derramaram-se lágrimas, surgiram manifestações de apoio e consolo, intensificou-se a luta contra o Mal (o que quer que isso seja...). Uma ferida como estas não sara.
Ainda me lembro deste dia como se fosse ontem. Estava a almoçar em casa dos meus tios quando, de repente, surgem as imagens no noticiário. Vimos, em directo, o embate do segundo avião contra as Torres. Não podia acreditar tratar-se de um atentado. Estávamos a falar dos EUA, a maior potência mundial, aquele país com uma segurança impecável e sem falhas. Um acto de terrorismo bem no coração de Nova Iorque era demasiado arriscado - até para os mais loucos! O meu tio não teve dúvidas, no entanto. Era atentado! Algumas horas depois, chegou a confirmação e, pouco mais tarde, as Torres Gémeas caíram... O coração americano estava demasiado ferido para que o aço se aguentasse em pé, suportando as chamas imparáveis. As imagens ficarão para sempre na nossa memória.
Os acontecimentos que se seguiram ao atentado de 11 de Setembro não prestigiaram nem as vítimas nem a dor do povo americano. Seguiram-se perseguições desenfreadas à procura de culpados, actos de violência contra grupos de origem muçulmana e George W. Bush mostrou-se convicto na luta contra o (seu) Eixo do Mal: Irão, Iraque e Coreia do Norte. Segundo o presidente americano, estes países detinham armas de destruição maciça e mísseis, apoiavam o terrorismo (ligações a Al-Qaeda, considerada responsável pelo 9/11) e instigavam o ódio contra a América e os seus aliados. É, nesta base, que acontece a invasão ao Iraque (20 de Março de 2003) e que, mesmo após a morte de Saddam Hussein (que os Americanos tanto procuravam), se prolonga até hoje... Tratou-se de um acto contra o terrorismo ou uma tentativa de garantir mais poder ecónomico e mundial, face à reserva natural de petróleo que este país detém? As opiniões dividem-se...
Hoje, o dia é de dor nos EUA. A memória das vítimas deve ser relembrada, os actos heróicos enaltecidos. Sete anos depois, o medo, a dor, a saudade e as lágrimas continuam presentes na vida de milhares de famílias de várias nacionalidades. O Mundo mudou a 11 de Setembro de 2001... mas será que aprendeu alguma coisa?
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Às vezes tenho uma vontade enorme de comprar livros sem pensar naquilo que gasto. Sei que, embora depois me custe na carteira, psicologicamente vou estar mais bem disposta. É claro que isto não é uma doença, mas devia ser algo a ser estudado. Se soubessem como aprecio sentar-me na cama e olhar para os livros que tenho na estante... São os meus brinquedos, as minhas relíquias, e, de cada vez que um abandona o seu lugar, fico preocupada. Sei que sou mariquinhas com eles, mas não consigo ser diferente. Não gosto de livros com capas estragadas, não gosto de livros sublinhados, não gosto de livros enrugados. Ler é sentir os livros, sim, mas isso não invalida que os tratemos com carinho. Para que, no futuro, possam encher a nossa própria casa e ficar para gerações futuras.
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Ontem, foi um tormento para chegar a casa. Primeiro, demorei quase uma hora para sair de Alfragide, depois, apanhei um comboio cheio de adolescentes completamente histéricos. Entre estes, estavam duas raparigas ridiculamente atiradiças e descaradas. Não deviam ter mais de 14 anos (!!) e estavam todas entusiasmadas por verem uns miúdos giros, mais velhos, mesmo ao seu lado. Era natural que se sentissem assim, acho... Não são normais é as atitudes que se seguíram: começaram descaradamente a galá-los, falando bastante alto numa tentativa de captar a atenção deles. Tudo foi motivo de risota, tudo foi motivo para mostrarem como se sentiam ("Ai, que 'tou com os calores!"), tudo foi motivo para anunciarem a todo o comboio o que estavam a fazer ("Para onde é que estás a olhar, X?" - os rapazes usavam calças à dread [calculam para onde elas olhavam, certo?]). Eles não esboçaram nem um ai e mantiveram-se sempre na conversa deles. Talvez tenham pensado que fossem xeliques de miúdas... mas eu não deixava de pensar: como é que as coisas mudaram tanto de há uns anos para cá? As miúdas estão umas doidas, cada vez mais soltas e, infelizmente, todos temos de presenciar estes espectáculos deprimentes e é impossível não nos sentirmos incomodadas. Ganhem juízo!
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Pensava que já tinha visto tudo, mas, como sempre, enganei-me. Não sei se hei-de rir, se hei-de chorar. No mínimo, este senhor devia ser mais ponderado quando fala para a comunicação social, caso queira manter o seu lugar no poleiro. É impressão minha ou ele está mesmo a apelar ao lado sentimentalista dos criminosos? Mas estes têm-no? Pensava que o príncipio básico para se ser ladrão era: eu quero dar-me bem com o meu golpe e que se lixem os outros. Estarei enganada? De facto, se há coisa que se sente, em Portugal, é um espirito de grupo/comunidade bastante forte. Tenho de começar a sair à rua nessas alturas....
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Passaram-se duas semanas e nem dei por isso... É verdade que custa regressar ao trabalho, mas não posso dizer que não aproveitámos ao máximo o nosso tempo de descanso. E, com casa no Algarve, dividindo tudo por cinco compinchas (eu, o meu amor, mano, cunhada e mana), as férias nem saem assim tão caras. Se não me engano, houve tempo para quase tudo e dezenas de fotografias são a prova disso... ou não fôssemos todos amantes dessa arte.
Jogos Olímpicos pela madrugada fora, praia ao fim da tarde, passeios à beira-mar, saltos na piscina, leitura de George R. R. Martin. Tudo regado com comidinha gostosa e gargalhadas a torto e a direito. Viagem à Isla Mágica (Sevilha) e ressacar a ver o Nélson Évora - novo campeão olímpico (que orgulho!). Leituras da Colleen McCullough ao cair da tarde, tostar ao sol e (tentar) jogar vólei na praia. Saída para as compras no shopping, noitadas com o jogo de tabuleiro "Puerto Rico" (sim, cheguei a ganhar uma vez!). Mais risadas enquanto se prepara a comida para o dia no Aquashow, loucura na Montanha Russa e nos escorregas aquáticos. Passeios a Quarteira e regresso à década de 50 (encontrámos um café mobilado de acordo...que espectáculo - prometo fotos). Aproveitar últimos raios de sol. Nostalgia do último banho e partida até para o ano...
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Parece que, por Pequim, as coisas não nos andam a correr lá muito bem. As minhas expectativas sofreram um revés com a eliminação precoce da Telma Monteiro e, hoje, cheia de fé no João Neto, ele também não consegue o pódio. Eu sei que é importante andarmos a ganhar Europeus e Mundiais da modalidade, mas, de vez em quando, conseguir uma medalha nos Jogos Olímpicos também tem a sua graça. Além disso, não ouvi nenhum cidadão a dizer que eles iam ganhar, os judocas é que assumiram esse objectivo. Enquanto a Telma se desculpou com os árbitros (não percebo nada das regras para lhe dar ou não razão), o João Neto, campeão europeu em título, diz-se satisfeito com o 9º lugar. Porquê? Porque ficou entre os 10 primeiros? E eu a pensar que o importante era o pódio...
Os Jogos Olímpicos Pequim 2008 prosseguem a um ritmo alucinante e, embora nem sempre saibamos, todos os dias entram em acção portugueses (calendário das provas dos lusos aqui). As prestações não têm sido as melhores e, quando o são, nem sempre são devidamente apreciadas por todos nós. Por falar nisso, os nossos velejadores têm estado em bom plano, para quem não têm grande tradição na modalidade, e esperemos que os ventos estejam a seu favor!
Na sexta-feira, outra das minhas esperanças inicia o seu trajecto rumo às medalhas. A minha esperança está ainda meio murcha, porque, de facto, durante o decorrer deste ano, Francis Obikwelu não fez grandes provas. No entanto, é medalha de prata e espero que isso lhe dê alguma motivação. Além disso, quem disse que ele estava na melhor forma de sempre? O próprio, ontem. Já para não falar de que o "português" está a concorrer nos 100 e nos 200m.
Gostava que, pelo menos, conseguíssemos uma prestação igual à de Atenas 2004, se não puder ser melhor. Há quatro anos, ganhámos 3 medalhas com Rui Silva (1500m - bronze), Sérgio Paulino (ciclismo - prata) e Francis (100m - prata). Em 2008, dois destes medalhados ficaram em Portugal. Será que terão sucessores?
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Acho que estou a desenvolver um odiozinho de estimação. Qual? Antes perguntem quem... Como já tinha referido aqui no blog, eu e o meu mais-que-tudo entregámo-nos à (árdua) tarefa de encontrar o nosso cantinho. As coisas não têm sido fáceis porque é preciso uma coincidência de gostos e de agendas entre nós próprios e com o agente. Mas porquê o mau humor para com os agentes imobiliários? É muito simples: uns são demasiado impertinentes e olham-nos como se estivéssemos a ver casas para passar o tempo, outros dão informações incorrectas e pensam que, por sermos jovens (e irmos totalmente descontraídos), caímos na ladainha deles e pagamos preços absurdos, e, finalmente, há aqueles que têm mesmo a lata de dizer que as nossas propostas são rídiculas. É preciso estômago para não nos exaltarmos. Há casos em que os agentes imobiliários têm tão fraca argumentação que, quando são encostados à parede, pura e simplesmente desprezam-nos. Acho que estas empresas, em geral, e os seus funcionários, em particular, ainda não perceberam como é que está, neste momento, o mercado. Os preços estão totalmente inflaccionados e há ainda a agravante de haver muito mais oferta do que procura. Podemos demorar a encontrar a nossa casinha (o que adiará o casamento), mas garanto-vos que a encontraremos.
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Ora vamos lá ver: os ciganos podem dizer o que quiserem, os outros não. Uns têm liberdade de expressão, outros são xenófobos. Já estava a estranhar que não viesse alguém em defesa da comunidade cigana. Esses pobrezinhos...! Convenhamos que, quando olhamos para eles, vemos o cidadão exemplar. Sabe que tem direitos (oh, se sabe!) e respeita ... - ai, o que é a outra parte? É compreensível, a memória não dá para tudo e há coisas que facilmente se esquecem.
Na altura dos confrontos violentos na Quinta da Fonte, decidi não me pronunciar, mas tudo tem limites. O motivo deste post foi despoletado por uma notícia do Público de hoje. A Alta-Comissária para a Imigração e o Diálogo Intercultura (que nome pomposo para um tacho!) vem a terreiro defender a comunidade cigana face a uma sentença de um juiz (noticia aqui). Se bem me recordo, não há nenhuma inverdade expressa, mas as ideias do juiz não cabem no politicamente correcto. Nesta sociedade de faz de conta, temos de andar em cima do muro (ver post acima) para não sermos postos na prateleira. Mas é impressão minha ou houve ciganos que disseram que, se voltassem à Quinta da Fonte, ou morriam ou matavam os pretos? Se calhar, ando a ouvir vozes...
Esta Alta-Comissária deve viver num mundo paralelo ao meu e ao vosso. Senão, saberia que a comunidade cigana é sustentada pelo subsídio de Reinserção Social. Arranjam esquemas, não declaram rendimentos e usam e abusam da nossa boa vontade para conseguirem ter uma vida agradável. Eu, e quase 95% dos portugueses, tal como diz a música do Ricardo Azevedo, precisamos de "virar a nossa vida de pernas para o ar" para termos um T2. Aos ciganos, oferecem-se casas novas, em Lisboa, com vista para o mar e uma renda rídicula que se dão ao luxo de não pagar. Então e os subsídios? Então e o dinheiro das feiras? Então e de quem são os carros de alta cilindrada?
Já acabou o tempo de termos pena deles. Se querem ter luxos, trabalhem por isso, como fazemos todos nós. Os meus pais sempre me ensinaram que se não há dinheiro, não há vícios. Eu não pretendo andar a suar para outros andarem a usufruir. Eu serei caridosa quando me provarem que há razões para isso. Enquanto só ouvir exigências da parte desta comunidade ("queremos novas casas", "têm de nos tirar dali") - e de outras -, não lhes darei atenção. A vida custa, não é? Eu também preferia ficar em casa ou andar com amigos na galhofa do que ter uma rotina diária. Confesso que vocês sabem o que é bom, claro.
Há quanto tempo existe este subsídio de Reinserção Social? Sinceramente, não sei, mas tenho a sensação de que não tem servido para mais nada senão alimentar os bolsos de quem o recebe. Pelo menos, no caso da comunidade cigana continuo a não ver melhorias. É ela própria que não se integra quando afasta as crianças da escola, quando decide viver em acampamentos, quando não aceita viver com outras comunidades. Não só eu que digo isto, é o que a sociedade vê.
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Não gosto de meios-termos. Ou é preto ou é branco. Não gosto de quem não se sabe definir e fica em cima do muro. Depois, cai para o lado que lhe convém. Temos muitos exemplos destes em Portugal, sobretudo na política. Dizem-se frases ambíguas, contentam-se gregos e troianos e lá se vai conseguindo um tacho aqui, um tacho ali. É reforma garantida. Por que é que as pessoas não se assumem de uma vez?
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... do que acordar cheia de sono e vir no comboio a levar com a conversa de duas "intelectualóides". Hoje, calhou-me a mim, claro. Eu bem tentava ler o meu livro em sossego, mas era inevitável o ouvido escapar-me para a conversa delas. Confesso que a leitura só me estava a agravar o sono que tinha (e tenho). E perguntam-me vocês, de que é que elas falavam? De Maddie McCann. Pois é, agora com o lançamento do livro de um dos inspectores do caso, o assunto voltou à ordem do dia... e também não há verdadeiras notícias que importem, convenhamos.
As duas senhoras, aparentemente na casa dos 50 anos, vinham a comentar as últimas notícias dos jornais. Porém, decidiram ir um pouco mais além, expressando igualmente as suas teorias sobre o desaparecimento da menina inglesa. Ambas estão convictas de que a Maddie morreu no apartamento, digam o que disserem. Comentaram o facto de um dos ingleses ter tido conversas de cariz sexual junto de crianças e logo acrescentaram que "eles[os ingleses] devem julgar que isso é evolução, mas eu dava-lhe era um par de estalos". O mais engraçado foi a preocupação delas relativamente a Gonçalo Amaral, ex-inspector da PJ e autor da obra A Verdade da Mentira: "esse qualquer dia ainda o tentam matar...".
Só estando lá é que dá para imaginar o tamanho da cabala que as senhoras criaram. Eu só gostava de saber como é que alguém, às 8:30 da manhã, tem cabeça para estar a discutir estes assuntos... Se as conhecesse, sugeria-lhes um romance para acalmarem o espírito ou um soninho para sossegarem as hostes. Safa!
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Ontem, graças à Canochinha, pudemos ir à ante-estreia de um dos filmes mais esperados do ano - The Dark Night. Esta saga do Batman tem sido alvo de boas críticas e o entusiasmo era enorme. O filme não desiludiu. A história está muito bem construída e a interpretação de Heath Ledger, como Joker, está simplesmente fantástica. A sua marca está presente em toda a acção com requintes de loucura, diversão e ironia. Nunca apreciei tanto um vilão. Recomendo-vos!
9/10
PS1 - No final, só me perguntava como é que uma pessoa se mantém sã depois de ter interpretado uma personagem deste calibre. É pena que tenha sido a última da sua (curta) carreira.
PS2 - Obrigada, Canochinha e Chauteaufiesta, pelo jantar divertido!
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Sexta-feira à noite. Um grupo de amigos. Um conjunto de pizzas com tudo o que faz mal. Bolo de bolacha e brigadeiro. Conversas animadas. Sem horas marcadas para estar em casa. Um livro na mão. Risos a torto e a direito. Um sono relaxado.
Sábado soalheiro. Mais risota entre amigos. Sem pressões de trabalho. Bom ambiente na piscina. Água fresquinha. Palhaçadas na água. Jogo do Benfica à noite.
Era possível o fim-de-semana ter sido melhor?
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É a sina dos portugueses. Nomeados para tudo e mais alguma coisa, mas prémios nada. O suposto melhor jogador do Mundo, Cristiano Ronaldo, não conseguiu vencer a estatueta de melhor atleta internacional para o canal ESPN. Aquele que é tão bom, que é apelidado de novo Rei (tens de comer muita sopinha...), foi superado por Rafael Nadal. Tenis 1 - Futebol 0!
Foi um prémio merecido. O tenista tem estado em evidência e, nos momentos decisivos (Roland Garros e Wimbledon), não tem falhado. Já do Cristiano não se pode dizer o mesmo. Continuo a perguntar-me onde é que ele ficou quando a selecção nacional foi para a Suiça... Mas ele é bom, o melhor, dirão os jornalistas portugueses.
Nós, portugueses, temos um grave problema. Aposto que há solução, mas ainda não foi descoberta e acho que demora. Ou criticamos em demasia os nossos talentos, ou idolatramo-los como deuses. Por que não há um meio-termo?
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Cristina
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Odeio quando vejo alguém a deitar coisas para o chão. É porco! Não fazem isso em casa, então por que é que fazem num espaço que não é só deles? Apetece-me enviar-lhes o lixo pela goela abaixo, quase literalmente, para que percebam o mal que nos fazem a todos. Porém, o que mais me irrita desse lixo são as pastilhas... Colar-se uma pastilha à roupa ou ao sapato tira-me do sério porque sinto os meus passos pegajosos, mesmo que, entre a minha pele e o chão, estejam uma meia e uma sola grossa.
A pastilha dá trabalho a tirar, sim senhor. Entranha-se e, quanto mais se anda, mais ela se cola e dificulta a nossa tarefa. Temos de arranjar algo para esfolar a sola e é um trabalho nojento. Se algum dia apanho alguém a cuspir a pastilha, ai, ai... Mas será que já não há educação? (sim, ontem pegou-se-me uma ao sapato...)
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Costuma-se dizer que "quem casa, quer casa". Pois bem, é esse o nosso caso, apesar de não termos uma mão cheia de recursos. Delineámos os nossos planos e, no início de 2008, começámos à procura do nosso cantinho. Os fins-de-semana têm sido quase todos gastos assim, dado que, durante a semana, devido aos nossos trabalhos (o meu a duplicar), não temos grande disponibilidade.
Já fomos ver T2 à Malveira, ao Algueirão, a Mem-Martins, ao Vale das Andorinhas, ao Cacém, a Rio-de-Mouro, ao Casal da Cavaleira... Talvez tenhamos ido até a outros sítios, mas, sinceramente, já não me recordo. Já vimos de tudo: novos e usados, giros, agradáveis, estranhos e feios. A variedade é muita, a paciência é que nem tanto.
Claro que, como todos os jovens, o meu sonho passava por termos uma casa nova, mas, infelizmente, nem sempre isso é possível. É preciso sabermos moldar os nossos sonhos à nossa realidade e, verdade seja dita, até temos encontrado casas adequadas ao nosso gosto. Acima de tudo, sei que, quando A casa surgir, seja ela qual for, será o nosso cantinho, o nosso espaço e estaremos juntos. É o primeiro passo nas nossas vidas!
A casa, contudo, será só o ponto de partida. Depois virão os preparativos para o casamento (civil e simples, de preferência), a decoração da casa, a compra de mais enxoval. Os últimos retoques. Faremos tudo juntos, talvez seja demorado chegarmos a um consenso, mas conseguiremos. É assim a vida a dois, com momentos bons, maus, complicados e hilariantes.
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Na semana passada, recebi uma pequena surpresa da minha cunhada. Duas camisolas do Nuno Gomes, em modelos diferentes, usadas por ele. Não, não gosto do Nuno Gomes por ser um sex-symbol (apesar de ser engraçadinho), mas, sim, porque é um verdadeiro benfiquista, um último reflexo da nossa mística... Como é que podia não ficar completamente alegre? É verdade que a camisola é tipo um XL, mas nem que arrastasse no chão eu deixaria de a usar na Catedral!
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Muleta, s.f: bastão, forcado ou bengala a que se apoiam os trôpegos e os coxos para andar. (definição na priberam)
Então alguém me explica por que é que as pessoas que as têm nunca as usam verdadeiramente? Encaram-nas como acessórios quando deviam estar a tirar partido delas para se movimentarem melhor, para recuperarem de lesões mais rapidamente... Será que se sentem vítimas de algum preconceito social?
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No sábado à tarde, voltei a fazer algo que não fazia há uns anitos: conduzir. O meu amor teve a gentileza e a paciência de andar comigo às voltinhas lá no sítio onde mora. Nunca fui amante da condução, mas até gostei daquele bocadinho. Claro que tive algumas dificuldades, mas, no geral, até me consegui desenrascar.
Este ano estou a pensar repetir a carta, por isso acho que estas lições não vão ficar por aqui. É bom para ir ganhando prática e até mesmo para aprender, sobretudo, porque o nosso namorado tem mais tempo e mais paciência para nos fazer perceber as nossas asneiras. Confesso que, da primeira vez que tentei tirar a carta, odiei os instrutores e pouco me ensinaram. Acabei por falhar no exame, mas pretendo inverter isso.
Agora, quando saírem, olhem para todos os lados, pois eu posso estar na rua ao volante!
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Ontem, quando cheguei a casa, vi-me confrontado com uma carta das Finanças. Para meu espanto, pediam-me para pagar 222 euritos referentes ao IRS de 2008. Além de pagar 180€ dos meus 900€ às Finanças, mais 155€ à Segurança Social todos os meses, ainda queriam que, referente ao 1º semestre, devesse ser eu a pagar mais 220€, ou seja, mais 20€ por mês, todos os meses. Isto significa que eu, mensalmente, deixava nos cofres do Estado 355€. Curiosamente, a quantia equivalente ao empréstimo de habitação que pretendia fazer.Enquanto eu ando a fazer ginástica orçamental, andam umas putas e proxenetas a mamar à minha conta e à conta de muitos milhares de portugueses. ATÉ QUANDO? Será que isto só vai lá com uma revolução, não de cravos, mas de balas no cu desses chulos?
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Hugo
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Num dos posts do Forum da Estante (que, aliás, devem visitar, se ainda não o fizeram), a Canochinha colocou um teste para que nos pudéssemos conhecer melhor. Através da escolha de imagens, é traçado o nosso perfil em vários aspectos. O meu resultado foi um reflexo quase perfeito daquilo que sou. E o vosso?
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Jogos
Depois da eliminação de Portugal, ontem, a questão que se levanta agora é: de que é que vai falar a nossa comunicação social? Sim, porque existem páginas e horas de televisão para encher. Aceitam-se sugestões...
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... alguém vestir-se com uma camisola com as cores da bandeira nacional e a dizer 'Portugal' e ir tranquilamente para o trabalho.
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Seguindo o exemplo da Canochinha, no rescaldo de mais uma edição da Feira do Livro de Lisboa, aqui estão as minhas aquisições mais recentes. Amores antigos, interesses novos, surpresas do namorado... Qualquer um destes livros guarda uma história que estou ansiosa para conhecer. :)
PS - Por lapso, esqueci-me de referir A Anatomia do Segredo, de Leslie Silbert, uma oferta da editora Saída de Emergência.
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Cristina
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Este nosso pequeno blog tem andado em remodelações... Que tal vos parece o novo visual? Ainda não está tudo no ponto, mas as coisas vão-se compondo. E como tudo isto deu trabalho... Ah, e, já agora, diga-se que, quem inventou o html, devia ser simplesmente fuzilado :)
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Cristina
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Nos últimos dias, tenho travado uma batalha constante com o meu organismo. Ele diz-me que tem sono, eu digo-lhe que não posso dormir. Com o novo trabalho, os ritmos foram todos alterados e as rotinas baralhadas. Cada pausa que tenho é aproveitada para descansar e, muitas vezes, mesmo sem dar por isso, adormeço. Independentemente de onde esteja e com quem esteja, se os olhos fecharem, eu deixo-os fechados.
Sempre adorei dormir, sobretudo aquelas sestas vespertinas. Parecia que me davam uma energia nova, sei lá. Hoje, durmo porque não aguento não dormir. Bem que gostava de aproveitar o meu tempo a fazer outras coisas, como, por exemplo, namorar, passear, ler, estar com amigos, mas não dá. E, claro, quando dou por ela, o meu tempo de folga já passou.
O sono fez-me ceder às tentações do café. Antes, não bebia porque não gostava. Hoje, continuo a não apreciar (agrada-me o cheiro apenas), mas é o (meu) antídoto mais eficaz para o sono. Mantém-me desperta, activa e vai atrasando as consequências de estar em dois trabalhos, dormir pouco e acordar cedo. O corpo há-de se habituar a este ritmo e depois o sono deixará de fazer mossa. Serei apenas eu e a diversão das horas vagas...!!
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Sinto-me uma ovelha fora do rebanho, por estes dias. Sou benfiquista de corpo e alma, mas não consigo embarcar num entusiasmo tão grande quando se trata da Selecção. Não tenho nada contra os jogadores (talvez alguns não os escolhesse), não sou anti-Scolari (embora não seja o meu treinador ideal), mas não sou fanática. Claro que não quero que a equipa tenha maus resultados, porque, independentemente de quem a representa, sempre é a imagem do País, mas não embarco num entusiasmo desmedido só porque fomos vice-campeões da Europa ou porque, supostamente, temos, nas nossas fileiras, o melhor jogador do Mundo.
Desde 19 de Maio, que as nossas televisões nos têm bombardeado com programas sobre os 23 seleccionados: como se vestem, que casas têm, quais as suas alcunhas, como fazem as suas fintas, o que comem... Enfim, vai-se até ao mais ínfimo pormenor que não interessa a ninguém. Bom, se calhar, interessa, tendo em conta a quantidade de pessoas que foi assistir a treinos em Viseu (mas tiraram dias de férias para aquilo??), que seguiu o percurso da Selecção de Oeiras a Belém e até à Portela, e que esperou, até às tantas, para ver os jogadores entrarem no hotel suíço.
As televisões têm empolado este entusiasmo, mas poucos órgãos de comunicação social divulgaram os valores que todos nós, trabalhadores contribuintes, estamos a pagar aos "incríveis". Por dia, desembolsamos 700€ por jogador. Assim, só em Portugal, e contando apenas com os 23 atletas, a Selecção custou-nos 225.400€. Por dia, ganham mais do que muitos de nós recebem por mês... Pergunto-me como é que temos capacidade para pagar estas quantias e, acima de tudo, como é que deixamos. Gente sem comer, sem ter condições básicas de vida e ninguém diz nada...
Porquê tanto entusiasmo? Na minha opinião, estes meninos têm mais é de dar o seu melhor e chegar o mais longe possível. É a obrigação deles. Estão a ser bem pagos para darem alegrias aos portugueses e não para andarem a fazer fretes. Os fretes que fiquem em Portugal, onde, por inúmeras vezes, foram incapazes de retribuir o afecto que muitos adeptos lhes deram.
EDIT: Num rasgo de bom senso, ou perto disso, o Fisco decidiu reduzir a diária dos jogadores seleccionados para 395€... Não sabemos quanto receberão em prémios ou por fora, mas temo que eles talvez ainda fiquem pobrezinhos...
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Uma das minhas cantoras portuguesas preferidas voltou com um disco maravilhoso: Chão. A música Estrada foi o single escolhido por Mafalda Veiga para a apresentação do seu trabalho.
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Arrancou, no sábado, mais uma edição da Feira do Livro. Depois das polémicas entre a APEL e a UEP, graças ao finca-pé do Grupo Leya para mudar os moldes do evento, a poeira assentou. Os leitores agradecem... Uma visita à Feira do Livro é já uma tradição para muitos portugueses, mesmo que os preços das obras literárias nem sempre a justifiquem.
Para não perder pitada, fui ao evento, no Parque Eduardo VII (que maravilha de espaço!), logo no dia de abertura. Já levava uma lista de livros em mente, mas, para já, só comprei dois e já reajustei as minhas prioridades. Ver tantos livros, tantas capas bonitas e cativantes, tantas sinopses interessantes e enigmáticas, deixa qualquer um atrapalhado. Um lado da Feira do Livro 2008 já representou 30€ gastos, mas acho que as obras compradas valem a pena. Expiação, de Ian McEwan, e O Último Ano em Luanda, de Tiago Rebelo, foram as primeiras aquisições... Haverá outras? (eu diria que sim, a carteira quase implora que não...)
EDIT: Depois de ter visto os livros do dia aqui, não resisti e pedi que me comprassem O Historiador, de Elizabeth Kostova. Já andava com ele debaixo de olho há algum tempo...
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8h da manhã... A plataforma da estação está apinhada de gente para apanhar o comboio para os respectivos trabalhos. De forma a que a entrada no comboio não aconteça com empurrões, algumas pessoas decidem organizar-se em fila indiana, que surgem de x em x metros. O que significa o espaço entre cada uma das pessoas enfileiradas?
a) Estamos a dar espaço de manobra à pessoa da frente;
b) Pretendemos deixar espaço para que uma pessoa (que chega depois de nós) nos passe à frente;
c) É um espaço inútil;
Gostava de saber quantas pessoas no Cacém, em particular, e na nossa sociedade, em geral, conseguem acertar na resposta.
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Há coisas que me aquecem a alma... Sim, o Amor é uma delas, o Benfica é outra, a família outra ainda, mas também não fico indiferente ao saber que tenho um ministro da Economia inteligente e atento. Não sou nenhuma má-língua, só quando é mesmo necessário, mas fiquei sensibilizada com as últimas declarações do ministro Manuel Pinho. De facto, quando até um ministro que ganha balúrdios, que não faz metade daquilo que lhe pagam para fazer, que anda num carro do Estado pago por nós, se preocupa com a subida dos combustíveis, temos de nos sentir tocados... (noticia aqui).
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... há que começar a semana a rir:
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Para a semana, era suposto começar um dos acontecimentos nacionais do ano para mim: a Feira do Livro. Hoje, de repente, sou confrontada com a notícia de que a realização do evento se encontra em perigo. Já tinha ouvido uns zunzuns de que as coisas não estavam bem entre a APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros) e a UEP (União de Editores Portugueses), mas não esperava que chegassem a este ponto.
Com tanta coisa que tenho lido, confesso que já não sei ao certo o que tem impedido a Feira de avançar. Ambas as associações vão fazendo finca-pé, a APEL defendendo a tradição e a UEP defendendo a modernização (sobretudo pela voz do grupo editorial Leya de Miguel Pais do Amaral). O que eu sei é que a minha intenção de abrir os cordões à bolsa na Feira parece cada vez mais distante... Andei eu com tantos planos para agora acontecer isto.
Como eu, existem muitas outras pessoas que vêem a Feira do Livro do Parque Eduardo VII como um evento anual a não perder. As bancas das editoras são vistas e revistas até se encontrar as obras ideais que se pretendem comprar. Agora, tudo fica em suspenso... Ninguém sabe que rumo as coisas irão tomar. Infelizmente, tudo o que gera dinheiro origina confusões difíceis de resolver. E quem é que sai prejudicado? Na minha opinião, editores e leitores. Os primeiros vêem-se descredibilizados e perdem os lucros resultantes do evento (a Câmara Municipal de Lisboa pondera mesmo a retirada do subsídio ao certame); os segundos vêem fugir a oportunidade de comprar livros a preços mais acessíveis e de usufruir de algumas promoções literárias sempre atractivas... Ah, e para não falar de que se deixa de comer o belo do churro ou do gelado!
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Livros
Quando decidi criar este blog, fi-lo com a intenção de ser uma espécie de diário sobre mim e sobre o Mundo que me rodeia. Na infância, não tinha este hábito de escrever, mas, ao longo dos anos, o gosto pela escrita foi ganhando força e, à falta de trabalho nesta área, usei este espaço para dar a conhecer o meu eu por palavras.
O nosso blog é o espelho das nossas emoções, do nosso mundo íntimo e comum... É uma parte de nós. E, como tal, depois dos vídeos do meu amor, não podia deixar de expressar o que sinto hoje, um dia após a despedida do Rui Costa. Bem sei que o SLBlog seria o local ideal para escrever o que sinto, mas as minhas emoções não se cingem ao mundo desportivo. Mesmo quem não liga ao futebol, sabia o que ontem acontecia e quem se homenageava. Tenho o privilégio de poder dizer que estive, na Luz, para a despedida do Maestro. Eu e mais 54.421 mil pessoas que souberam dar o devido valor à carreira, à humildade, à classe e ao amor de um jogador pela sua profissão.
Estava entusiasmada para o início do jogo, mas custou-me vê-lo terminar. As emoções ficaram ao rubro assim que o Rui Costa entrou para o aquecimento. Aquela empatia que sempre teve com os adeptos será, por um lado, difícil de igualar nos tempos de hoje, e é, por outro, difícil de explicar. Fala-se em Rui Costa e todos os benfiquistas vêem um reflexo do que foi o Benfica Glorioso e do que ainda pode ser. Quando ninguém sabe definir a Mística Benfiquista, diz-se Rui Costa... e é suficiente.
As lágrimas surgiram quando, no ecrã do estádio, pudemos recordar o percurso do número 10. As declarações de familiares, de colegas de profissão, dos seus ídolos, dos seus filhos... tão simples e tão bonito. As equipas entraram pouco depois no relvado e a tarja da bancada Sapo (piso 0) espelhava aquilo que todos (todos mesmo, independentemente das cores clubísticas) lhe queríamos dizer: "Obrigada, Rui!". O Maestro aguentou as lágrimas, agradeceu as homenagens espalhadas por todas as bancadas, saltou com os gritos das claques, bateu palmas aos adeptos... Fez uma festa dentro da sua festa porque a merecia!
A quatro minutos do fim, fechou-se um ciclo. De pé, 54.422 mil espectadores aplaudiam com emoção (e gratidão) o último número 10 dos tempos modernos: Rui Costa. Nunca assisti à saída de um jogador de campo tão bela quanto aquela. Com os olhos carregados de lágrimas, vi a forma sentida como Nuno Gomes, Cardozo, Katsouranis, Luisão, EdCarlos, Leo, Quim, Maxi Pereira, Rodriguez e Bynia se despediram de um símbolo do clube. Até jogadores do Setúbal fizeram questão de o cumprimentar e aplaudir... De facto, tal como um adepto do Vitória dizia, num cartaz: "Jogadores fantásticos como Rui Costa não têm cor"... e não têm! É bom sabê-lo.
O adeus fez-se com uma última volta pelo relvado e, com a generosidade que se lhe conhece, distribuiu camisolas com o seu número. Nem o sector dos adeptos do Setúbal foi esquecido. Aceitou cada cachecol, cada cartaz, cada abraço que lhe quiseram dar... Estava feliz, sim, porque estava entre os seus. Nós, benfiquistas, também estávamos: prestámos-lhe uma homenagem condigna que será recordada para sempre nos anais da História do Sport Lisboa e Benfica. Obrigado nós, Rui Costa!... E o coração acalmou...
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Cristina
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É hoje o seu último jogo e já sinto saudades...
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Hugo
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Não vou escrever nada sobre o Rui porque já escrevi aqui, apenas vou meter este vídeo porque nunca é de mais ver esta magia.
Obrigado, Rui.
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Hugo
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Uma das conversas telefónicas no part-time:
Sra X: É a própria, diga.
Eu: Estava a ligar-lhe na sequência da sua adesão ao serviço de voz da Zon Tvcabo.
Sra X: Ah, eu vou chamar o meu marido que ele é que está a tratar disso.
(momento de espera e até parece que a chamada caiu...)
Eu: Estou? Boa tarde... Estou a falar com o sr...
Sr Y: Y... Diga lá, por favor.
Eu: Eu estava a ligar a propósito da sua adesão ao serviço de voz da Zon TvCabo. Reparámos que ainda não nos foi entregue o formulário para darmos seguimento ao processo de manutenção do nr de telefone. Existe alguma questão, na qual possamos ajudar?
Sr Y: Ah... mas há alguma coisa para enviarmos?
Eu: Sim, um documento que recebeu no correio juntamente com um envelope RSF... Recebeu?
Sr Y: Estou?... Estou?...
Eu: Sim, Sr Y, está-me a ouvir?
Sr Y: Não. (Não sei então como me respondia...)
Eu: E agora, sr Y?
Sr Y: Isto não se ouve nada... (só me faltou dizer que estava a ouvir vozes) Então mas o que é?
Eu: Era por causa de um documento que ainda não recebemos da vossa parte. Um formulário. Chegaram a receber?
Sr Y: Estou? Estou?
(e eu a falar cada vez mais alto)
Eu: Sim, Sr. Y, parece que não receberam... Eu vou enviar uma segunda via, podia-me dizer a sua morada?
(...)
Sr Y: Então, mas qual é o nr de apoio ao cliente?
Eu: É o xxx xxx xxx.
Sr Y: Qual?
Eu: xxx xxx xxx. Apontou?
(finalmente passa o telefone a alguém que ouve)
Sra X: Sim, boa tarde. Podia então repetir?
(...)
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Cristina
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Dia-a-Dia
Graças a um regresso ao passado através do blog Yada Yada Yada, decidi procurar o genérico da série televisiva que marcou a minha adolescência: Beverly Hills 90210. Os protagonistas eram um grupo de amigos cujas peripécias amorosas e estudantis íamos conhecendo todos os domingos à tarde. Para mim, quando a série começava, tudo o resto deixava de existir... Era eu e a televisão numa ligação mágica que, por enquanto, poucas séries conseguiram repetir. Que saudades desses tempos!
PS - "Marés Vivas" também era uma série da minha adolescência e, na altura, um verdadeiro vício. Ainda hoje, quando oiço o genérico, sinto um carinho especial.
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Cristina
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Tenho andado afastada deste espaço porque me falta tempo e paciência para o manter actualizado. Espero que, daqui para a frente, as coisas melhorem. Já estou a acertar o meu ritmo e não faltarão temas para discutirmos aqui. Aliás, a nossa sociedade, mais do que a minha (nossa) vida pessoal, é pródiga nisso. Amanhã, arrancaremos em força... Mais uma fase do nosso querido Palhinhas!
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Cristina
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Desabafos
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Cristina
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Efemérides
Hoje é dia de homenagear os livros e os autores pelo 13º Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. Podem ficar a conhecer a história desta celebração aqui.
Para marcar este dia, decidi recordar as últimas cinco obras que li e, com excepção d' O Nome da Rosa, sugiro que lhes dêem uma vista de olhos. Prometo-vos que será uma viagem magnifica, apaixonante e recheada de ensinamentos. Ei-los:
- O Último Catão, de Matilde Asensi
- A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón
- O Padrinho, de Mario Puzo
- O Nome da Rosa, de Umberto Eco
- O Tempo dos Amores Perfeitos, de Tiago Rebelo
A vocês, o que vos fascina (ou não) nos livros?
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Cristina
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Actualidade
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Cristina
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Jogos
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