quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Política de doidos

Portugal sofre de muitos males. É, quer queiramos, quer não, um país cheio de feridas que tardam em sarar. Os políticos fecham os olhos e fazem promessas; os deputados criticam a gestão, mas não agem; os empresários pensam no seu ganha pão e esquecem tudo o resto; e o pobre cidadão pensa em si e esquece o colectivo. É preciso que algo agite Portugal e leve coros de protesto às ruas, que conduza a uma mudança séria e de base, que proporcione uma renovação de ideias, de políticos... de tudo!
Um dos grandes problemas da actualidade nacional é o desemprego. Não é um tema novo nem as estatísticas se referem a anos recentes. É uma realidade que afecta muitos portugueses, mas a que o Governo pouco liga. Agradecem as empresas de crédito. O endividamento dos portugueses tem vindo a aumentar nesta luta desigual pela sobrevivência. Muitas pessoas têm de contar tostão a tostão o seu ordenado para poderem fazer uma vida a dois... com os requisitos mínimos.
Na segunda-feira, uma reportagem da TVI anunciou que 1 em cada 5 portugueses está no desemprego. E como é que o Governo reage? Oferece empregos... a estrangeiros. Será de mim ou há aqui qualquer coisa que está a falhar?

2 comentários:

Naaaaaaaaaaaaaa!!!!

É confusão tua! Está tudo no lugar!

Acho que é importante referir que estes empregos que foram oferecidos são empregos que foram oferecidos a cidadãos nacionais durante um mês, mas que não foram ocupados até agora.
O principal problema não é não haver emprego... O problema são os empregos que existem. Hoje em dia, a percentagem de pessoas que se licencia é muito mais elevada que há uns anos atrás e as pessoas não querem ir trabalhar para uma caixa de supermercado ou para o McDonald's com um diploma na mão (o que acho que faz todo o sentido). Na minha opinião, o governo, ao invés de oferecer empregos precários, devia tomar medidas para criar postos de trabalho onde as pessoas pudessem aplicar os seus conhecimentos sem terem de se sujeitar a ordenados mínimos.
Também é engraçado tentar descobrir o motivo que leva o Estado a vir agora oferecer tantos empregos a estrangeiros... Ora se os portugueses não os querem, eles têm de ser alocados a alguém (estrangeiros), antes que o mandato do governo chegue ao fim e o nosso excelentíssimo PM não consiga cumprir a meta dos 150.000 empregos (precários ou não, o que interessa?)