terça-feira, março 25, 2008

Paris - Dia 1 (I)

Fez sábado uma semana que, de carro, parti à descoberta de Paris com o Hugo e os meus pais. De todos, eu era a única que só conhecia a cidade através de fotografias. Depois de umas breves passagens por Bordéus e Poitiers, chegámos a Paris ao final da tarde de domingo. Primeiro objectivo: conhecer o hotel; segundo, encontrar um bom sítio para guardar o carro. Tudo foi feito e cedo caímos na cama, extenuados da viagem e conscientes de que, no dia a seguir, íamos estar sempre a andar... a andar...
Acordámos cedinho na segunda-feira e saímos do hotel eram 9h (8h cá). Tínhamos esboçado um plano do dia e a primeira paragem foi o conhecido bairro francês MONTMARTRE. O local é um exemplo vivo da vida boémia francesa, onde artistas de rua se juntam e tentam cativar turistas. Nesta zona, destacam-se dois sítios: a Basílica do Sacré Coeur e o Moulin Rouge. A primeira fica no ponto mais alto da cidade e a sua grandiosidade impressiona qualquer turista; o segundo, é um dos mais famosos cabarets do mundo e está associado à boémia francesa.



Seguimos depois para o centro da cidade. Usando a extensa rede de transportes francesa, chegámos à Opera Nacional. Lá dentro, muitas pessoas aguardavam para entrar e nós seguimos-lhes o exemplo. Valeu a pena... Palco de grandes óperas, como, por exemplo, "A Dama das Camélias" ou "O Fantasma da Ópera", o espaço, inclusive a zona de espectáculos, é enorme e recheado de salões com frescos indescritíveis.




Depois de quase duas horas dentro da Ópera, voltámos um pouco atrás até ao cemitério de Père Lachaise. Era impossível vê-lo todo porque entre famosos e gente comum, o espaço devia ocupar cerca de um quarteirão (ou mais). Entre outros, lá estão sepultados Jim Morrison (era um desejo do Hugo rever a campa do vocalista dos The Doors), Oscar Wilde (a minha irmã é uma confessa adepta deste escritor) e Chopin.



Almoçamos por volta das 15h, mas nem nessa altura demos descanso às pernas. Regressámos para perto da Ópera para conhecer a Igreja de St Madeleine. Era enorme e lá dentro a simplicidade das suas pequenas capelas fascinava. Tal como noutras Igrejas que já tínhamos visitado em Bordéus e Poitiers, não existiam bancos corridos para as pessoas se sentarem, mas, sim, cadeiras unidas.



À saída da Igreja, o destino era claro: as praças de Vendôme e da Concórdia, já que está era no final da rua, com uma breve passagem pelo Jardim das Tulherias. A primeira era uma recordação de Napoleão, com todos os seus feitos trabalhados numa coluna; a segunda é um dos obeliscos mais conhecidos do Mundo e o começo da mais famosa avenida da cidade-Luz: a Av. dos Campos Elísios. Aí, o movimento era impressionante e a avenida parecia nunca mais ter fim. Era palácios de um lado, estátuas do outro, lojas ali, casas de personalidades famosas acolá... A máquina fotográfica não parava de disparar.


4 comentários:

Muito fixe! Gostei especialmente da foto do Moulin Rouge e da campa do Jim Morrison, que é um mito e um dos grandes nomes da música. Para além disso, a cidade parece cheia de monumentos e outras coisas interessantes para ver :)

Que belo passeio!

Obrigada por partilhares!

Bêjos

Deve ter sido tããããããão fixe, também quero!
Também gostei da imagem do Moulin Rouge.
:-)

Agora percebo o motivo da vossa ausência... mas que bela aventura!
Paris deve ser muito bonita, pelo que posso ver pelas fotografias.
Apanharam mau tempo, é pena.